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02/12/2007 - 09h27

Coleção Folha destaca Billie Holiday

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da Folha de S.Paulo

O volume 12 da Coleção Folha Clássicos do Jazz aborda, no próximo domingo, uma das cantoras-fetiche do século 20: Billie Holiday, de biografia atormentada e timbre inconfundível. Infância sofrida, vício em drogas, morte prematura: todos esses itens contribuíram para fazer dela um mito.

Mas havia também, é claro, a voz. Billie manejava sua vocalidade aparentemente frágil com sabedoria, adaptando os recursos vocais às necessidades musicais e dramáticas de cada canção, conferindo a suas interpretações forte carga emocional.

Nascida em Baltimore, Eleonora Fagan (1915-1959) não teve outro treinamento musical além das audições repetidas das gravações de Bessie Smith e Louis Armstrong. Começou a cantar em casas noturnas do Harlem (Nova York), onde adotou seu nome artístico.

Descoberta aos 18 anos de idade pelo caçador de talentos Joe Hammond, fez sua primeira gravação com a aclamada big band de Benny Goodman, associando-se, posteriormente, ao saxofonista Lester Young, que lhe conferiu o apelido de Lady Day, e cuja musicalidade tinha especial afinidade com a de Billie. Cantou ainda com as big bands de Count Basie e Artie Shaw. Sua associação com a orquestra desse último fez dela uma das primeiras vocalistas negras a cantar com uma banda de brancos --uma pequena revolução no quadro de segregação racial dos EUA dos anos 30.

A partir daí, consolidou-se como uma das principais intérpretes do jazz, não apenas nas baladas sexy às quais ficou mais associada, mas também em libelos anti-racistas, como "Strange Fruit", que descreve o linchamento de um negro.

Seu timbre juvenil, agudo e anasalado, e também a maneira peculiar e lânguida de fazer as frases musicais, fizeram dela não apenas uma das mais amadas, mas também uma das mais imitadas cantoras de todos os tempos.

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