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20/07/2003 - 12h07

Eric Rohmer integra nouvelle vague com obra ímpar

SILVANA ARANTES
da Folha de S.Paulo

"Sou um urso." Nada na figura do cineasta francês Eric Rohmer, 83, combina com sua auto-imagem, anunciada a uma platéia que o aplaudia de pé, no 58º Festival de Veneza (2001), que lhe entregou Leão de Ouro pelo conjunto da obra.

Perfil muito magro, passos frágeis, voz tênue, o "urso" se referia à sua aversão a cerimônias públicas.

Receber pessoalmente o troféu foi exceção feita a Veneza, que havia consagrado seu "O Raio Verde" (1986).

A homenagem seguiu com a exibição de "A Inglesa e o Duque", sua primeira incursão na tecnologia digital.

E concluiu-se que o cineasta que começou como crítico (nos "Cahiers du Cinéma"), criou a nouvelle vague, mas construiu obra particular dentro e fora do movimento ("Minha Noite com Ele", "O Joelho de Claire", "As Noites de Lua Cheia", os contos dos 80/90 em exibição) seguia o mesmo. Sempre outro.
 

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