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25/07/2003
-
18h18
da Folha de S.Paulo, em São José do Rio Preto
Parte da equipe de "Os Sete Afluentes do Rio Ota" já está em São José do Rio Preto preparando o espetáculo que será apresentado no domingo, em duas sessões, às 14h e às 20h, no teatro Municipal. Detalhe: cada sessão dura cerca de cinco horas.
A diretora carioca Monique Gardenberg, que debuta no ofício teatral, assumiu as duas sessões corridas para ter o elenco completo no festival.
No palco, há uma diversidade de talentos da televisão e do teatro. Estão lá, por exemplo, Maria Luísa Mendonça, Caco Ciocler, Beth Goulart, Giulia Gam, Helena Ignez, Pascoal da Conceição e Madalena Bernardes. Por isso a dificuldade em conjugar a agenda desses artistas com as turnês da peça.
A opção pelo formato de cinco horas foi sacramentada no último Festival de Teatro de Curitiba, em março. Antes, na temporada do Rio, o espetáculo era divido em duas partes, em dias diferentes. São Paulo acompanhou o novo formato em recente temporada no Sesc Anchieta.
Agora, chegou a vez de Rio Preto conferir a montagem da peça concebida pelo encenador canadense Robert Lepage e seu grupo Ex-Machina.
Trata-se de um épico que contextualiza a história da segunda metade do século 20, entrecruzando a vida de sete personagens em pontos diferentes do planeta. Hiroshima, a cidade japonesa atingida pela bomba atômica em 1945, serve de ponto de partida e chegada.
Ao visitá-la, nos anos 90, Lepage deparou com uma população reerguida daquela tragédia. Conferiu o ritual dos moradores de Hiroshima de acender "lanternas" com velas e despachá-las sobre as águas do Rio Ota, que corta a cidade.
Montada pela primeira vez em 1996, a peça é dividida em sete partes. Vai de 1945 a 1997, com ações em Nova York, Osaka, Amsterdã e Terezin, cidade da atual República Tcheca, transformada em campo nazista à época.
Gardenberg segue a partitura cênica e dramatúrgica de Lepage e seu grupo, mas afirma agregar elementos para compor um espetáculo que dialogue com o seu tempo e lugar, ou seja, o Brasil de hoje. Ela não titubeou em convidar o premiado cenógrafo Hélio Eichbauer para o projeto.
Especial
Veja a programação e acompanhe o Festival Internacional de Teatro de Rio Preto
"Rio Ota" faz duas sessões de 5 horas no domingo em Rio Preto
VALMIR SANTOSda Folha de S.Paulo, em São José do Rio Preto
Parte da equipe de "Os Sete Afluentes do Rio Ota" já está em São José do Rio Preto preparando o espetáculo que será apresentado no domingo, em duas sessões, às 14h e às 20h, no teatro Municipal. Detalhe: cada sessão dura cerca de cinco horas.
A diretora carioca Monique Gardenberg, que debuta no ofício teatral, assumiu as duas sessões corridas para ter o elenco completo no festival.
No palco, há uma diversidade de talentos da televisão e do teatro. Estão lá, por exemplo, Maria Luísa Mendonça, Caco Ciocler, Beth Goulart, Giulia Gam, Helena Ignez, Pascoal da Conceição e Madalena Bernardes. Por isso a dificuldade em conjugar a agenda desses artistas com as turnês da peça.
A opção pelo formato de cinco horas foi sacramentada no último Festival de Teatro de Curitiba, em março. Antes, na temporada do Rio, o espetáculo era divido em duas partes, em dias diferentes. São Paulo acompanhou o novo formato em recente temporada no Sesc Anchieta.
Agora, chegou a vez de Rio Preto conferir a montagem da peça concebida pelo encenador canadense Robert Lepage e seu grupo Ex-Machina.
Trata-se de um épico que contextualiza a história da segunda metade do século 20, entrecruzando a vida de sete personagens em pontos diferentes do planeta. Hiroshima, a cidade japonesa atingida pela bomba atômica em 1945, serve de ponto de partida e chegada.
Ao visitá-la, nos anos 90, Lepage deparou com uma população reerguida daquela tragédia. Conferiu o ritual dos moradores de Hiroshima de acender "lanternas" com velas e despachá-las sobre as águas do Rio Ota, que corta a cidade.
Montada pela primeira vez em 1996, a peça é dividida em sete partes. Vai de 1945 a 1997, com ações em Nova York, Osaka, Amsterdã e Terezin, cidade da atual República Tcheca, transformada em campo nazista à época.
Gardenberg segue a partitura cênica e dramatúrgica de Lepage e seu grupo, mas afirma agregar elementos para compor um espetáculo que dialogue com o seu tempo e lugar, ou seja, o Brasil de hoje. Ela não titubeou em convidar o premiado cenógrafo Hélio Eichbauer para o projeto.
Especial
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