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04/08/2003 - 10h51

Documentário sobre rap troca ostentação por informação

da Folha de S.Paulo

Nada de carrão importado, corrente de ouro e aquela dinheirama toda em cima da mesa. A mise-en-scène do rap nacional, documentada em "Aqui Favela, o Rap Representa", com pré-estréia hoje no Cinesesc, é bem outra: transporte coletivo, bonezinho na cabeça e um quartinho de tijolo baiano numa periferia qualquer das capitais brasileiras.

A fita é da dupla Rodrigo Siqueira e Júnia Torres, que percorreu as quebradas de São Paulo e Belo Horizonte com uma câmera na mão e consciência na cabeça.

"O rap é o livro da periferia", profetiza o veterano Milton Sales, um dos entrevistados do vídeo, que tem ainda depoimentos de Mano Brown, Thaíde, Nelson Triunfo e outros.

Às insinuações de que o rap faz parte da música americana e que, por isso, afastaria os brasileiros de suas raízes culturais, a rapaziada do Interferência, Elemento e N.U.C., a nova geração, rebate: o rap, como o funk, o soul, o congo e o forró, é a trilha da diáspora africana.
Se na terra de Malcolm X o rap já há algum tempo escolheu o caminho da ostentação, por aqui, parece ter preferido a via da informação. "Aqui Favela, o Rap Representa" assina embaixo.

AQUI FAVELA, O RAP REPRESENTA
Quando: hoje, às 21h.
Onde: Cinesesc (r. Augusta, 2.075, SP, tel. 0/xx/11/3082-0213).
Entrada franca.
 

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