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30/08/2000
-
04h17
AMIR LABAKI
da Folha de S. Paulo, em Veneza
Um total de oito produções ou co-produções latino-americanas participam desta edição do Festival de Veneza. O cinema argentino puxa a fila, com quatro filmes selecionados para as mostras paralelas.
A superprodução policial "Plata Quemada", adaptada por Marcelo Piñeyro do romance homônimo de Ricardo Piglia (no Brasil, publicado pela Companhia das Letras), participa da mostra "Sogni e Visioni" (Sonhos e Visões). "Esperando al Mesias", de Daniel Burman, está em "Cinema do Presente".
A seção "Nuovi Territori" (Novos Territórios) selecionou "Invocácion", uma co-produção com a Espanha dirigida por Vincent Fremont, Fred Kelemen e pelo chileno Patricio Guzman. O diretor Lucho Bender emplacou "Felicidades" na "Settimana della Critica" (Semana da Crítica).
O cinema brasileiro vem a seguir, com "Palavra e Utopia" e "O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas".
A Colômbia disputa o Leão de Ouro como co-produtora do policial "La Vierge des Tuers" (A Virgem dos Matadores), de Barbet Schroeder. Por fim, um raro filme venezuelano a alcançar a mostra italiana é "Sangrador", de Leonardo Henriquez.
Desde o ano passado, a sessão coruja diária, em torno da meia-noite, fortaleceu-se rebatizada como "Sogni e Visioni" (Sonhos e Visões).
É uma das sacadas do festival. A crítica pode ser cabeça-dura, mas nem ela é de ferro. A mostra encerra o cardápio cotidiano de quatro ou cinco filmes com um representante do cinema comercial de qualidade.
Neste ano, os destaques são "Der Krieger und die Kaiserin" (A Princesa e o Guerreiro), o primeiro filme de Tom Tykwer depois de "Corra Lola, Corra", o polêmico "Sade", de Benoît Jacquot, a extravagância de Roberta Torre em "Sud Side Stori" e três atrações da safra do verão norte-americano: "U-571", "A Cela", com Jennifer Lopez, e o suspense "Revelação", com Harrison Ford e Michelle Pfeiffer, que estréia nesta sexta-feira no Brasil.
O centenário de nascimento do dramaturgo irlandês Samuel Beckett pauta um ciclo com adaptações recentes rodadas na Inglaterra. Entre outras, destacam-se "Krapp's Last Tape", por Atom Egoyan, "Catastrophe", por David Mamet, "Play", por Anthony Minghella, e "End Game", por Conon McPherson.
Por falar em teatro, o mestre canadense Robert Lepage reexercita-se atrás das câmeras com "Possible Worlds" (Mundos Possíveis), estrelado por Tilda Swinton.
Dentro do mesmo ciclo, Ed Harris debuta na direção com "Pollock", seu antigo projeto de biografia do líder do expressionismo abstrato americano.
Na Web, o festival pode ser acompanhado pelo site www.labiennale.org.
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América Latina exibe oito títulos no Festival de Veneza
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da Folha de S. Paulo, em Veneza
Um total de oito produções ou co-produções latino-americanas participam desta edição do Festival de Veneza. O cinema argentino puxa a fila, com quatro filmes selecionados para as mostras paralelas.
A superprodução policial "Plata Quemada", adaptada por Marcelo Piñeyro do romance homônimo de Ricardo Piglia (no Brasil, publicado pela Companhia das Letras), participa da mostra "Sogni e Visioni" (Sonhos e Visões). "Esperando al Mesias", de Daniel Burman, está em "Cinema do Presente".
A seção "Nuovi Territori" (Novos Territórios) selecionou "Invocácion", uma co-produção com a Espanha dirigida por Vincent Fremont, Fred Kelemen e pelo chileno Patricio Guzman. O diretor Lucho Bender emplacou "Felicidades" na "Settimana della Critica" (Semana da Crítica).
O cinema brasileiro vem a seguir, com "Palavra e Utopia" e "O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas".
A Colômbia disputa o Leão de Ouro como co-produtora do policial "La Vierge des Tuers" (A Virgem dos Matadores), de Barbet Schroeder. Por fim, um raro filme venezuelano a alcançar a mostra italiana é "Sangrador", de Leonardo Henriquez.
Desde o ano passado, a sessão coruja diária, em torno da meia-noite, fortaleceu-se rebatizada como "Sogni e Visioni" (Sonhos e Visões).
É uma das sacadas do festival. A crítica pode ser cabeça-dura, mas nem ela é de ferro. A mostra encerra o cardápio cotidiano de quatro ou cinco filmes com um representante do cinema comercial de qualidade.
Neste ano, os destaques são "Der Krieger und die Kaiserin" (A Princesa e o Guerreiro), o primeiro filme de Tom Tykwer depois de "Corra Lola, Corra", o polêmico "Sade", de Benoît Jacquot, a extravagância de Roberta Torre em "Sud Side Stori" e três atrações da safra do verão norte-americano: "U-571", "A Cela", com Jennifer Lopez, e o suspense "Revelação", com Harrison Ford e Michelle Pfeiffer, que estréia nesta sexta-feira no Brasil.
O centenário de nascimento do dramaturgo irlandês Samuel Beckett pauta um ciclo com adaptações recentes rodadas na Inglaterra. Entre outras, destacam-se "Krapp's Last Tape", por Atom Egoyan, "Catastrophe", por David Mamet, "Play", por Anthony Minghella, e "End Game", por Conon McPherson.
Por falar em teatro, o mestre canadense Robert Lepage reexercita-se atrás das câmeras com "Possible Worlds" (Mundos Possíveis), estrelado por Tilda Swinton.
Dentro do mesmo ciclo, Ed Harris debuta na direção com "Pollock", seu antigo projeto de biografia do líder do expressionismo abstrato americano.
Na Web, o festival pode ser acompanhado pelo site www.labiennale.org.
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