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05/09/2003
-
17h46
da France Presse, em Veneza (Itália)
Um curta-metragem, animado com desenhos feitos por crianças vítimas do êxodo provocado pela violência na Colômbia e narrado pelos próprios autores, ilustrou a grave situação social do país ao ser exibido hoje na Mostra de Cinema de Veneza.
No filme de 19 minutos, aplaudido durante sua exibição, histórias sobre a vida e a morte se misturam sem dor, como se a infância destas crianças estivesse anestesiada diante da terrível realidade.
O curta de animação "Pequeñas Voces", apresentado na seção "Novos Territórios", foi dirigido por Jairo Eduardo Carrillo, 33, professor de animação por computador.
Produzido com os US$ 3.000 recebidos pelo prêmio espanhol Anabel Andújar, o curta foi bem recebido em Veneza, sobretudo pelas escolas.
"É meu grãozinho de areia para ajudar a Colômbia", disse Carrillo, a quem vários professores de escolas italianas pediram cópias do trabalho.
Estreante em festivais internacionais do porte da Mostra de Veneza, Carrillo, que há seis anos reside em Londres, quer sensibilizar a opinião pública internacional sobre a grave situação das crianças colombianas, as principais vítimas da violência que há 40 anos castiga o país.
Baseado em entrevistas com 18 crianças vítimas do êxodo feitas durante a ocupação, no início do ano 2000, da sede da Cruz Vermelha de Bogotá e ilustrado com os delicados e simples desenhos de 60 crianças, o filme deverá em breve se tornar um longa-metragem.
"É extraordinário que não pareça extraordinário para as crianças a morte de pais, tios, vizinhos. Parece que não sofreram qualquer trauma, como se a vida não valesse a pena", comentou Carrillo.
"Pequeñas voces" revela números assustadores: na Colômbia há cerca de 1,9 milhão de vítimas do êxodo, dos quais 1,1 milhão é menor de idade.
Curta colombiano revela a mente das crianças vítimas do êxodo
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Um curta-metragem, animado com desenhos feitos por crianças vítimas do êxodo provocado pela violência na Colômbia e narrado pelos próprios autores, ilustrou a grave situação social do país ao ser exibido hoje na Mostra de Cinema de Veneza.
No filme de 19 minutos, aplaudido durante sua exibição, histórias sobre a vida e a morte se misturam sem dor, como se a infância destas crianças estivesse anestesiada diante da terrível realidade.
O curta de animação "Pequeñas Voces", apresentado na seção "Novos Territórios", foi dirigido por Jairo Eduardo Carrillo, 33, professor de animação por computador.
Produzido com os US$ 3.000 recebidos pelo prêmio espanhol Anabel Andújar, o curta foi bem recebido em Veneza, sobretudo pelas escolas.
"É meu grãozinho de areia para ajudar a Colômbia", disse Carrillo, a quem vários professores de escolas italianas pediram cópias do trabalho.
Estreante em festivais internacionais do porte da Mostra de Veneza, Carrillo, que há seis anos reside em Londres, quer sensibilizar a opinião pública internacional sobre a grave situação das crianças colombianas, as principais vítimas da violência que há 40 anos castiga o país.
Baseado em entrevistas com 18 crianças vítimas do êxodo feitas durante a ocupação, no início do ano 2000, da sede da Cruz Vermelha de Bogotá e ilustrado com os delicados e simples desenhos de 60 crianças, o filme deverá em breve se tornar um longa-metragem.
"É extraordinário que não pareça extraordinário para as crianças a morte de pais, tios, vizinhos. Parece que não sofreram qualquer trauma, como se a vida não valesse a pena", comentou Carrillo.
"Pequeñas voces" revela números assustadores: na Colômbia há cerca de 1,9 milhão de vítimas do êxodo, dos quais 1,1 milhão é menor de idade.
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