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18/09/2003 - 06h27

Alckmin anuncia Loteria da Cultura em São Paulo

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SILVANA ARANTES
da Folha de S.Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que entrará em operação no Estado, no próximo dia 10, a Loteria da Cultura.

De acordo com a secretária estadual de Cultura, Cláudia Costin, a loteria terá a modalidade raspadinha e será administrada pela Nossa Caixa, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura. A estimativa de arrecadação anual líquida é de R$ 10 milhões.

"Nem um centavo da Loteria da Cultura será para o Tesouro. [O dinheiro] Será totalmente destinado a fomentar o cinema e o teatro paulistas", disse Alckmin.

Uma regulamentação complementar à loteria definirá critérios para distribuição dos recursos, inclusive para a divisão dos montantes entre cinema e teatro.

É certo que a seleção de projetos beneficiados será feita por concurso. "Estabelecidos os critérios, os vários projetos se candidatam e, com processos democráticos de seleção, poderão ser contemplados ou não", disse Costin.

Na área do cinema, as regras da disputa serão formuladas pelo Conselho Paulista de Cinema, oficializado ontem pelo governador, que assinou os decretos de instalação do conselho e de nomeação dos seus membros, durante café da manhã com cineastas e produtores, no Palácio Bandeirantes.

O Conselho Paulista de Cinema é composto por seis membros do governo e seis representantes da sociedade civil. Pelo governo, participam os secretários da Cultura (Costin), da Educação (Gabriel Chalita), da Ciência e Tecnologia (João Carlos de Souza Meirelles), o diretor do Museu da Imagem e do Som (Amir Labaki) e dois técnicos da Secretaria da Cultura (Antônio Carlos Sartini e José Luiz Goldfarb).

Os representantes da classe cinematográfica no conselho são os cineastas Hector Babenco, Toni Venturi e Jefferson De, a produtora Assunção Hernandes, a professora Maria Dora Mourão e o distribuidor Adhemar Oliveira.

Alckmin disse que requisitou ao secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, que as estações de trem e de metrô de São Paulo, "nas quais transportamos 4 milhões de pessoas por dia", passem a ter espaço para a divulgação semanal de filmes paulistas em cartaz. Não haverá custo para os cineastas.
 

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