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19/09/2003
-
19h54
da France Presse, no Rio
Um dos mais importantes eventos de arte contemporânea da América Latina, a 4ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, será realizada no Brasil em outubro e contará com a participação de 76 artistas de 13 países.
A exposição, que será inaugurada em 4 de outubro, se estenderá por cinco espaços distribuídos no centro histórico de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
O tema central da quarta edição da bienal é a arqueologia contemporânea e, nesta ocasião, o número de participantes será inferior ao de mostras anteriores.
"O objetivo é concentrar para que possamos receber melhor cada trabalho apresentado", disse o curador-geral da mostra Nelson Aguilar.
Além dos países que formam o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, e dos associados (Bolívia e Chile), a mostra reunirá obras de artistas da Colômbia, de Cuba, Estados Unidos, México, Peru, Venezuela e Alemanha.
A Arqueologia Contemporânia terá três amplas exposições internacionais: O Delírio do Chimborazo, Arqueologia das Terras Altas e Baixas e Arqueologia Genética.
A mostra sobre o Delírio do Chimborazo terá 12 artistas das Américas e da Europa, com a curadoria do alemão Alfons Hug, que tornou possível a participação de outros países fora do Mercosul e México.
As obras selecionadas, segundo Aguilar, foram inspiradas na trajetória do libertador venezuelano Simón Bolívar, destacando-se as vídeo-instalações do dueto brasileiro-suíço Mauricio Dias e Walter Riedweg, e do americano Ari Marcopoulos; as esculturas da colombiana María Fernanda Cardoso e a pintura do venezuelano Arturo Herrera, entre outros.
Na mostra Arqueologia das Terras Altas e Baixas, é apresentada a produção artística pré-colombiana transandina, amazônica e do litoral atlântico.
"São cem peças com até 4.000 anos, provenientes da Colômbia, da Bolívia, do Peru e também do Brasil", disse Aguilar.
Segundo o curador, o segmento especial, Arqueologia Genética, apresenta um mapa genético da própria bienal a partir do trabalho do geneticista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Sergio Danilo Pena.
A produção contemporânea dos seis países que formam o Mercosul, além do México, contará com uma mostra em homenagem a um artista consagrado de cada país: Antonio Berni (Argentina), Pierre Verger (França, com fotos de povos bolivianos), Roberto Matta (Chile), Lívio Abramo (Paraguai), María Freire (Uruguai) e José Clemente Orozco (México).
Para a realização da bienal, seu presidente, Renato Malcon, conseguiu arrecadar R$ 8 milhões (US$ 2,7 milhões), sendo que mais de 50% foram aportes da iniciativa privada, graças a um ousado plano de marketing cultural.
"Estamos muito satisfeitos com esse resultado que demonstra que o mercado soube reconhecer a qualidade do evento e as enormes possibilidades de contrapartida para os investidores", disse Malcon, presidente da Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul desde 2001.
Bienal de Artes Visuais do Mercosul chega à sua 4ª edição
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Um dos mais importantes eventos de arte contemporânea da América Latina, a 4ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, será realizada no Brasil em outubro e contará com a participação de 76 artistas de 13 países.
A exposição, que será inaugurada em 4 de outubro, se estenderá por cinco espaços distribuídos no centro histórico de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
O tema central da quarta edição da bienal é a arqueologia contemporânea e, nesta ocasião, o número de participantes será inferior ao de mostras anteriores.
"O objetivo é concentrar para que possamos receber melhor cada trabalho apresentado", disse o curador-geral da mostra Nelson Aguilar.
Além dos países que formam o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, e dos associados (Bolívia e Chile), a mostra reunirá obras de artistas da Colômbia, de Cuba, Estados Unidos, México, Peru, Venezuela e Alemanha.
A Arqueologia Contemporânia terá três amplas exposições internacionais: O Delírio do Chimborazo, Arqueologia das Terras Altas e Baixas e Arqueologia Genética.
A mostra sobre o Delírio do Chimborazo terá 12 artistas das Américas e da Europa, com a curadoria do alemão Alfons Hug, que tornou possível a participação de outros países fora do Mercosul e México.
As obras selecionadas, segundo Aguilar, foram inspiradas na trajetória do libertador venezuelano Simón Bolívar, destacando-se as vídeo-instalações do dueto brasileiro-suíço Mauricio Dias e Walter Riedweg, e do americano Ari Marcopoulos; as esculturas da colombiana María Fernanda Cardoso e a pintura do venezuelano Arturo Herrera, entre outros.
Na mostra Arqueologia das Terras Altas e Baixas, é apresentada a produção artística pré-colombiana transandina, amazônica e do litoral atlântico.
"São cem peças com até 4.000 anos, provenientes da Colômbia, da Bolívia, do Peru e também do Brasil", disse Aguilar.
Segundo o curador, o segmento especial, Arqueologia Genética, apresenta um mapa genético da própria bienal a partir do trabalho do geneticista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Sergio Danilo Pena.
A produção contemporânea dos seis países que formam o Mercosul, além do México, contará com uma mostra em homenagem a um artista consagrado de cada país: Antonio Berni (Argentina), Pierre Verger (França, com fotos de povos bolivianos), Roberto Matta (Chile), Lívio Abramo (Paraguai), María Freire (Uruguai) e José Clemente Orozco (México).
Para a realização da bienal, seu presidente, Renato Malcon, conseguiu arrecadar R$ 8 milhões (US$ 2,7 milhões), sendo que mais de 50% foram aportes da iniciativa privada, graças a um ousado plano de marketing cultural.
"Estamos muito satisfeitos com esse resultado que demonstra que o mercado soube reconhecer a qualidade do evento e as enormes possibilidades de contrapartida para os investidores", disse Malcon, presidente da Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul desde 2001.
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