Publicidade
Publicidade
26/09/2003
-
04h32
GUILHERME GORGULHO
enviado especial a Brasília (DF)
Nascido em Brasília no início dos anos 80, o grupo Capital Inicial conquistou a platéia jovem ao exaltar sua cidade natal e a importância dela para o cenário do rock nacional no primeiro dia do Brasília Music Festival, que começou na noite desta quinta-feira com muita poeira pairando no ar seco da capital federal.
Alanis Morissette, que era a grande expectativa da noite, fez um show apático no evento, que reúne até sábado grupos estrangeiros e nacionais no Autódromo Internacional de Brasília.
Com um público, em grande parte adolescente, de 60 mil pessoas na sua estréia (55 mil segundo a Polícia Militar), o BMF quer inserir a cidade no circuito de grandes festivais internacionais do país.
Empolgado com a realização do primeiro evento de música de grande porte no Distrito Federal, o destaque da noite foi o Capital Inicial, que agitou os brasilienses com seus sucessos.
"Brasília, a capital brasileira do rock'n'roll!", gritava Dinho Ouro Preto, vocalista e líder da banda. A cidade foi um dos principais berços de bandas que estouraram na década de 80, como Legião Urbana, Plebe Rude e Paralamas do Sucesso.
Show morno
Tida como a grande expectativa da noite, a apresentação da cantora canadense Alanis Morissette foi morna e não conseguiu cativar o público, que se manteve apático na maior parte do tempo.
Sem utilizar os dois telões laterais no palco que permitiam uma melhor visualização do show, Alanis só despertou o interesse dos presentes com alguns de seus sucessos, como "Hand in My Pocket", "You Oughta Know" e "Ironic".
Também tocaram na noite de ontem os mineiros do Jota Quest.
O festival continua nesta sexta-feira com shows de Pretenders, Simply Red, Titãs e Fernanda Abreu. No sábado, encerrando o evento, tocam os americanos do Live, Charlie Brown Jr., Ultraje a Rigor e Tihuana.
Falhas
O grande volume de pessoas no local chegou a causar algum tumulto na entrada do evento, onde as catracas existentes não foram suficientes.
Também na questão de segurança, a organização apresentou falhas. Algumas pessoas ouvidas pela reportagem afirmaram que a revista na entrada não estava sendo eficiente. Um pai, de 42 anos, que acompanhava sua filha para ver o show de Alanis Morissette, e que pediu para não ser identificado, entrou armado no festival sem que a revista houvesse criado qualquer dificuldade.
A assessoria da organização afirmou que tomará as medidas necessárias para melhorar a fiscalização no acesso ao autódromo.
O jornalista Guilherme Gorgulho viaja a convite da produção do Brasília Music Festival
Leia mais
Chrissie Hynde protesta pelos direitos dos animais em Brasília
Capital Inicial incentiva rock brasiliense a la anos 80 em festival
Especial
Veja galeria de fotos do show de Alanis Morissette
De volta ao berço, Capital Inicial "apaga" Alanis Morissette em Brasília
Publicidade
enviado especial a Brasília (DF)
Nascido em Brasília no início dos anos 80, o grupo Capital Inicial conquistou a platéia jovem ao exaltar sua cidade natal e a importância dela para o cenário do rock nacional no primeiro dia do Brasília Music Festival, que começou na noite desta quinta-feira com muita poeira pairando no ar seco da capital federal.
Alanis Morissette, que era a grande expectativa da noite, fez um show apático no evento, que reúne até sábado grupos estrangeiros e nacionais no Autódromo Internacional de Brasília.
Com um público, em grande parte adolescente, de 60 mil pessoas na sua estréia (55 mil segundo a Polícia Militar), o BMF quer inserir a cidade no circuito de grandes festivais internacionais do país.
Empolgado com a realização do primeiro evento de música de grande porte no Distrito Federal, o destaque da noite foi o Capital Inicial, que agitou os brasilienses com seus sucessos.
"Brasília, a capital brasileira do rock'n'roll!", gritava Dinho Ouro Preto, vocalista e líder da banda. A cidade foi um dos principais berços de bandas que estouraram na década de 80, como Legião Urbana, Plebe Rude e Paralamas do Sucesso.
Show morno
Tida como a grande expectativa da noite, a apresentação da cantora canadense Alanis Morissette foi morna e não conseguiu cativar o público, que se manteve apático na maior parte do tempo.
Sem utilizar os dois telões laterais no palco que permitiam uma melhor visualização do show, Alanis só despertou o interesse dos presentes com alguns de seus sucessos, como "Hand in My Pocket", "You Oughta Know" e "Ironic".
Também tocaram na noite de ontem os mineiros do Jota Quest.
O festival continua nesta sexta-feira com shows de Pretenders, Simply Red, Titãs e Fernanda Abreu. No sábado, encerrando o evento, tocam os americanos do Live, Charlie Brown Jr., Ultraje a Rigor e Tihuana.
Falhas
O grande volume de pessoas no local chegou a causar algum tumulto na entrada do evento, onde as catracas existentes não foram suficientes.
Também na questão de segurança, a organização apresentou falhas. Algumas pessoas ouvidas pela reportagem afirmaram que a revista na entrada não estava sendo eficiente. Um pai, de 42 anos, que acompanhava sua filha para ver o show de Alanis Morissette, e que pediu para não ser identificado, entrou armado no festival sem que a revista houvesse criado qualquer dificuldade.
A assessoria da organização afirmou que tomará as medidas necessárias para melhorar a fiscalização no acesso ao autódromo.
O jornalista Guilherme Gorgulho viaja a convite da produção do Brasília Music Festival
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice