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01/10/2003
-
18h20
da Folha Online
A peça "Na Solidão dos Campos de Algodão", com direção de Paulo José, estréia em São Paulo no próximo dia 11. O espetáculo, que estreou no Rio de Janeiro em setembro de 2001, no Espaço Cultural Sérgio Porto, é de autoria do dramaturgo francês Bernard-Marie Koltès (1948-1989).
A peça, que fica em cartaz no Sesc Belenzinho até o dia 30 de novembro, fala sobre a solidão e a impossibilidade de comunicação. As palavras, que em princípio servem a ambos os personagens tanto na elaboração de argumentos de defesa e negação, como para a fundamentação de suas condições humanas, passam a isolar cada vez mais os personagens e criam entre eles um intransponível muro retórico.
Um negociante e um cliente se encontram ao acaso num beco esquecido de uma grande cidade. Em princípio não sabemos exatamente o que o cliente quer comprar e tampouco o que tem para vender o negociante.
O objeto da negociação permanecerá desconhecido até o fim. Podemos pensar primeiro em drogas, depois em sexo, que certamente permeia toda a relação dos dois, mas qualquer explicitação será redutora. A inquietação de Koltès traça uma parábola sobre a impossibilidade de relações humanas isentas de negociações, a insatisfação permanente que condena o ser humano aquilo que ele mais teme e que é seu destino: a solidão.
No elenco estão os atores Adriano Garib e Paulo Trajano.
"Na Solidão dos Campos de Algodão"
Onde: Sesc Belenzinho (av. Álvaro Ramos, 915, Belém, SP)
Quando: De 11 de outubro a 30 de novembro. Sáb. e dom., às 21h
Quanto: R$ 15, R$ 10 e R$ 7,50
Informações: 0/xx/11/6602-3700
Paulo José traz montagem de texto de Koltès para São Paulo
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A peça "Na Solidão dos Campos de Algodão", com direção de Paulo José, estréia em São Paulo no próximo dia 11. O espetáculo, que estreou no Rio de Janeiro em setembro de 2001, no Espaço Cultural Sérgio Porto, é de autoria do dramaturgo francês Bernard-Marie Koltès (1948-1989).
A peça, que fica em cartaz no Sesc Belenzinho até o dia 30 de novembro, fala sobre a solidão e a impossibilidade de comunicação. As palavras, que em princípio servem a ambos os personagens tanto na elaboração de argumentos de defesa e negação, como para a fundamentação de suas condições humanas, passam a isolar cada vez mais os personagens e criam entre eles um intransponível muro retórico.
Um negociante e um cliente se encontram ao acaso num beco esquecido de uma grande cidade. Em princípio não sabemos exatamente o que o cliente quer comprar e tampouco o que tem para vender o negociante.
O objeto da negociação permanecerá desconhecido até o fim. Podemos pensar primeiro em drogas, depois em sexo, que certamente permeia toda a relação dos dois, mas qualquer explicitação será redutora. A inquietação de Koltès traça uma parábola sobre a impossibilidade de relações humanas isentas de negociações, a insatisfação permanente que condena o ser humano aquilo que ele mais teme e que é seu destino: a solidão.
No elenco estão os atores Adriano Garib e Paulo Trajano.
"Na Solidão dos Campos de Algodão"
Onde: Sesc Belenzinho (av. Álvaro Ramos, 915, Belém, SP)
Quando: De 11 de outubro a 30 de novembro. Sáb. e dom., às 21h
Quanto: R$ 15, R$ 10 e R$ 7,50
Informações: 0/xx/11/6602-3700
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