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08/10/2003
-
10h17
LAURA MATTOS
da Folha de S.Paulo
Crianças e adolescentes da chamada "era da internet" estão utilizando como método de aprendizado o rádio, veículo que formou a geração de seus avós.
Na semana da criança, esta coluna apresenta três projetos que diminuem a distância entre os estudantes de hoje e esse aparelho que chegou ao Brasil nos anos 20.
A linguagem radiofônica foi escolhida pela editora Ática para estimular a leitura em alunos da quinta à oitava série. A segunda edição da coleção Quero Ler, que chega às livrarias, tem como complemento um CD com a simulação de uma "rádio rock".
O disco, destinado a professores para audição em sala de aula, traz a fictícia Rádio Galera, comandada por Dudu Rock (a voz é de Fabio Malavoglia, que já apresentou programa de poesia na USP FM).
Entre gírias e brincadeiras, são apresentados conceitos de literatura, além de leitura de poesia e prosa e flashes de entrevistas com os escritores Ignácio de Loyola Brandão e Fernando Paixão.
No colégio particular Assunção, nos Jardins (São Paulo), foi iniciado neste semestre um trabalho com o rádio para a segunda série.
Num curso especial, batizado de A Era do Rádio, a classe aprenderá a história do veículo e sua importância para a comunicação de massa. Os alunos ouvirão as vozes de Carmen Miranda e Emilinha Borba, trechos de radionovelas e da vitória do Brasil na final da Copa de 1962 e a narração da chegada do homem à Lua, em 1969.
Também irão montar um aparelho com sucata, receber as primeiras noções sobre as ondas de transmissão de som e brincar de criar e apresentar programas.
A idéia é que as crianças insiram o rádio numa linha do tempo da comunicação, das cavernas à internet. O curso termina com visitas a rádios de São Paulo.
Outro projeto, que ganhará destaque no próximo ano, é o Educom.radio (já apresentado nesta coluna), cujo objetivo é usar estações internas de rádio como instrumento de apoio pedagógico.
O projeto, no qual a Prefeitura de São Paulo divulga ter investido R$ 6 milhões, fará parte dos debates da 4ª Cúpula Mundial de Mídia para Crianças e Adolescentes, em abril de 2004, no Rio.
No encontro, 150 representantes (12 a 18 anos) de vários países mostrarão experiências com veículos de comunicação. No último final de semana, os 50 brasileiros selecionados para o fórum reuniram-se no Rio a fim de iniciar os preparativos. Dentre os participantes, cinco são do Educom.radio, e irão, ao lado de jovens da Venezuela e Inglaterra, dar workshops sobre rádio no evento.
Geração internet aprende com o rádio
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da Folha de S.Paulo
Crianças e adolescentes da chamada "era da internet" estão utilizando como método de aprendizado o rádio, veículo que formou a geração de seus avós.
Na semana da criança, esta coluna apresenta três projetos que diminuem a distância entre os estudantes de hoje e esse aparelho que chegou ao Brasil nos anos 20.
A linguagem radiofônica foi escolhida pela editora Ática para estimular a leitura em alunos da quinta à oitava série. A segunda edição da coleção Quero Ler, que chega às livrarias, tem como complemento um CD com a simulação de uma "rádio rock".
O disco, destinado a professores para audição em sala de aula, traz a fictícia Rádio Galera, comandada por Dudu Rock (a voz é de Fabio Malavoglia, que já apresentou programa de poesia na USP FM).
Entre gírias e brincadeiras, são apresentados conceitos de literatura, além de leitura de poesia e prosa e flashes de entrevistas com os escritores Ignácio de Loyola Brandão e Fernando Paixão.
No colégio particular Assunção, nos Jardins (São Paulo), foi iniciado neste semestre um trabalho com o rádio para a segunda série.
Num curso especial, batizado de A Era do Rádio, a classe aprenderá a história do veículo e sua importância para a comunicação de massa. Os alunos ouvirão as vozes de Carmen Miranda e Emilinha Borba, trechos de radionovelas e da vitória do Brasil na final da Copa de 1962 e a narração da chegada do homem à Lua, em 1969.
Também irão montar um aparelho com sucata, receber as primeiras noções sobre as ondas de transmissão de som e brincar de criar e apresentar programas.
A idéia é que as crianças insiram o rádio numa linha do tempo da comunicação, das cavernas à internet. O curso termina com visitas a rádios de São Paulo.
Outro projeto, que ganhará destaque no próximo ano, é o Educom.radio (já apresentado nesta coluna), cujo objetivo é usar estações internas de rádio como instrumento de apoio pedagógico.
O projeto, no qual a Prefeitura de São Paulo divulga ter investido R$ 6 milhões, fará parte dos debates da 4ª Cúpula Mundial de Mídia para Crianças e Adolescentes, em abril de 2004, no Rio.
No encontro, 150 representantes (12 a 18 anos) de vários países mostrarão experiências com veículos de comunicação. No último final de semana, os 50 brasileiros selecionados para o fórum reuniram-se no Rio a fim de iniciar os preparativos. Dentre os participantes, cinco são do Educom.radio, e irão, ao lado de jovens da Venezuela e Inglaterra, dar workshops sobre rádio no evento.
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