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09/10/2003
-
03h47
da Folha de S.Paulo, no Rio
A perturbadora dramaturgia do francês Bernard-Marie Koltès (1948-89) volta a ocupar espaço na temporada paulistana com "Na Solidão dos Campos de Algodão" --peça que Paulo José dirigiu no Rio, há dois anos--, no Sesc Belenzinho.
O mesmo texto foi montado na cidade em 1998, no porão do Centro Cultural São Paulo, com direção de Gilberto Gawronski, que também contracenou com Ricardo Blat. Segundo Paulo José, "Na Solidão..." pode ser definida como uma parábola de dois homens em busca da verdade ocultada pelos argumentos da razão.
É noite, local indefinido, possivelmente a periferia de uma grande cidade. Dois homens se esbarram. Diálogo. Um deles, Dealer (Paulo Trajano), aparenta ser um negociador. O outro, sem nome, pode ser um cliente.
Um assalto? Um programa com um michê? Uma transação comercial clandestina? Em princípio, não se sabe o que está em jogo.
Desejo é a palavra-chave. "Se você não tem desejo, você não é, não existe. Este é o foco da peça", diz o diretor.
Teatro de Equipe
"Trem de Volta" é o livro recém-lançado pela Libretos (207 págs., R$ 30). Mário de Almeida, um dos fundadores do Teatro de Equipe (1958-62), e Rafael Guimaraens contam a história do grupo do qual participaram, entre outros, Paulo José e Paulo César Pereio. O pesquisador Fernando Peixoto assina o prefácio do livro, que traz depoimentos dos artistas e imagens de espetáculos da época. (VS)
NA SOLIDÃO DOS CAMPOS DE ALGODÃO
De: Bernard-Marie Koltès
Direção: Paulo José
Com: Adriano Garib e Paulo Trajano
Onde: Sesc Belenzinho (av. Álvaro Ramos, 915, SP, tel. 0/xx/11/6602-3700)
Quando: sáb. e dom., às 21h; até 30/11
Quanto: R$ 15
Leia mais
Paulo José dirige duas peças e reafirma teatro como base de formação
Desejo mobiliza e estanca na peça de Koltès
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A perturbadora dramaturgia do francês Bernard-Marie Koltès (1948-89) volta a ocupar espaço na temporada paulistana com "Na Solidão dos Campos de Algodão" --peça que Paulo José dirigiu no Rio, há dois anos--, no Sesc Belenzinho.
O mesmo texto foi montado na cidade em 1998, no porão do Centro Cultural São Paulo, com direção de Gilberto Gawronski, que também contracenou com Ricardo Blat. Segundo Paulo José, "Na Solidão..." pode ser definida como uma parábola de dois homens em busca da verdade ocultada pelos argumentos da razão.
É noite, local indefinido, possivelmente a periferia de uma grande cidade. Dois homens se esbarram. Diálogo. Um deles, Dealer (Paulo Trajano), aparenta ser um negociador. O outro, sem nome, pode ser um cliente.
Um assalto? Um programa com um michê? Uma transação comercial clandestina? Em princípio, não se sabe o que está em jogo.
Desejo é a palavra-chave. "Se você não tem desejo, você não é, não existe. Este é o foco da peça", diz o diretor.
Teatro de Equipe
"Trem de Volta" é o livro recém-lançado pela Libretos (207 págs., R$ 30). Mário de Almeida, um dos fundadores do Teatro de Equipe (1958-62), e Rafael Guimaraens contam a história do grupo do qual participaram, entre outros, Paulo José e Paulo César Pereio. O pesquisador Fernando Peixoto assina o prefácio do livro, que traz depoimentos dos artistas e imagens de espetáculos da época. (VS)
NA SOLIDÃO DOS CAMPOS DE ALGODÃO
De: Bernard-Marie Koltès
Direção: Paulo José
Com: Adriano Garib e Paulo Trajano
Onde: Sesc Belenzinho (av. Álvaro Ramos, 915, SP, tel. 0/xx/11/6602-3700)
Quando: sáb. e dom., às 21h; até 30/11
Quanto: R$ 15
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