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16/10/2003
-
08h34
da Folha de S.Paulo
"Cada quadro encerra misteriosamente toda uma vida, uma vida com seus sofrimentos, suas dúvidas, suas horas de entusiasmo e de luz", anotou o artista plástico russo Wassily Kandinsky (1866-1944). Ele é o farol de idéias de "Pequeno Sonho em Vermelho", quinto espetáculo da cia. Linhas Aéreas, que estréia hoje.
Desde 1998, quando foi criada, a trupe se dedica a investigar as possibilidades cênicas do circo, do teatro e da dança. A atriz Ziza Brisola, 29, uma das fundadoras da cia., afirma que o novo projeto busca inspiração no cotidiano, minúcias e situações corriqueiras, em contraponto à peça anterior, "Plano B" (2000), no qual o sonho e a poesia davam as cartas.
Para injeção de tanta realidade (ou pesadelo), chamou-se o dramaturgo Fernando Bonassi ("Apocalipse 1,11"), colunista da Folha. Ele trabalhou ao lado do elenco de sete atores-dançarinos-trapezistas-malabaristas, além dos diretores Francisco Medeiros e Lucienne Guedes.
Segundo Medeiros, 54, são cenas curtas, fragmentos da vida urbana e sua gente. "Bonassi não doura a pílula em seu texto." Brisola fala em "busca por expressividade genuína", que passa pela "energia do vermelho", pelo movimento corporal e ocupação do espaço. "Não queremos chegar a nada absoluto. É assim que a gente se diverte, fazendo teatro e se colocando para o mundo."
Medeiros, diretor que transita do teatro físico, visual ("Flor de Obsessão" e "Eonoé", com o grupo Pia Fraus), ao teatro da palavra (já montou Beckett, Shakespeare), sentiu-se à vontade em trabalhar pela primeira vez com a Linhas Aéreas, cujo repertório conhece desde o início.
PEQUENO SONHO EM VERMELHO
Texto: Fernando Bonassi
Direção: Francisco Medeiros e Lucienne Guedes
Com: Cia. Linhas Aéreas
Cenografia e figurinos: Daniela Garcia
Onde: Sesc Anchieta (r. Dr. Vila Nova, 245, tel. 0/xx/ 11/3234-3043)
Quando: estréia hoje (convidados) e sáb. (público); qui., às 21h; sáb., às 22h; dom., às 18h; até 23/11
Quanto: R$ 15
Patrocinador: Petrobras
Cia. Linhas Aéreas flagra o pesadelo do cotidiano
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"Cada quadro encerra misteriosamente toda uma vida, uma vida com seus sofrimentos, suas dúvidas, suas horas de entusiasmo e de luz", anotou o artista plástico russo Wassily Kandinsky (1866-1944). Ele é o farol de idéias de "Pequeno Sonho em Vermelho", quinto espetáculo da cia. Linhas Aéreas, que estréia hoje.
Desde 1998, quando foi criada, a trupe se dedica a investigar as possibilidades cênicas do circo, do teatro e da dança. A atriz Ziza Brisola, 29, uma das fundadoras da cia., afirma que o novo projeto busca inspiração no cotidiano, minúcias e situações corriqueiras, em contraponto à peça anterior, "Plano B" (2000), no qual o sonho e a poesia davam as cartas.
Para injeção de tanta realidade (ou pesadelo), chamou-se o dramaturgo Fernando Bonassi ("Apocalipse 1,11"), colunista da Folha. Ele trabalhou ao lado do elenco de sete atores-dançarinos-trapezistas-malabaristas, além dos diretores Francisco Medeiros e Lucienne Guedes.
Segundo Medeiros, 54, são cenas curtas, fragmentos da vida urbana e sua gente. "Bonassi não doura a pílula em seu texto." Brisola fala em "busca por expressividade genuína", que passa pela "energia do vermelho", pelo movimento corporal e ocupação do espaço. "Não queremos chegar a nada absoluto. É assim que a gente se diverte, fazendo teatro e se colocando para o mundo."
Medeiros, diretor que transita do teatro físico, visual ("Flor de Obsessão" e "Eonoé", com o grupo Pia Fraus), ao teatro da palavra (já montou Beckett, Shakespeare), sentiu-se à vontade em trabalhar pela primeira vez com a Linhas Aéreas, cujo repertório conhece desde o início.
PEQUENO SONHO EM VERMELHO
Texto: Fernando Bonassi
Direção: Francisco Medeiros e Lucienne Guedes
Com: Cia. Linhas Aéreas
Cenografia e figurinos: Daniela Garcia
Onde: Sesc Anchieta (r. Dr. Vila Nova, 245, tel. 0/xx/ 11/3234-3043)
Quando: estréia hoje (convidados) e sáb. (público); qui., às 21h; sáb., às 22h; dom., às 18h; até 23/11
Quanto: R$ 15
Patrocinador: Petrobras
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