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17/10/2003 - 08h04

"Swimming Pool" faz mosaico das relações entre mulheres

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BEATRIZ PERES
do Guia da Folha

Depois do kitsch "8 Mulheres" (2002), o francês François Ozon retorna em "Swimming Pool" à sutileza de seu filme anterior, "Sob a Areia" (00), em caminho conduzido por sua musa, a inglesa Charlotte Rampling.

Na superfície, a história é simples (e até bastante familiar): escritora inglesa de meia-idade (Rampling) faz sucesso com o inspetor de sua série de livros de mistério e, a convite de seu editor, vai sozinha para uma casa de veraneio no sul da França escrever a derradeira aparição de seu personagem, já um tanto envelhecido.

Enquanto busca inspiração, ela se surpreende com a chegada da jovem Julie (Ludivine Sagnier, de "Gotas d'Água sobre Pedras Escaldantes", 00), filha do dono da casa.

No fundo, entretanto, Ozon usa os antagonismos fáceis --Londres cinzenta/verão no Mediterrâneo, inglesa recatada/ francesa desinibida-- para construir um mosaico das relações entre as duas mulheres, na maior parte do filme, à beira da piscina do título, que amedronta a escritora ao mesmo tempo que recebe a jovem com completa intimidade.

É a receita para virem à tona conflitos e desejos não-revelados, com todas as estranhezas comuns aos filmes do diretor francês, em que quase nada é o que parece.

SWIMMING POOL: dia 27, às 17h10, Unibanco Arteplex 1; dia 28, às 21h30, Cine Morumbi 3; dia 29, às 22h, Espaço Unibanco 1; e dia 30, às 21h30, Metrô Santa Cruz 9

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