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21/10/2003
-
08h42
da Folha de S.Paulo
Na década de 50, dois grupos marcaram a cena artística nacional: o grupo Ruptura, em São Paulo, liderado por Waldemar Cordeiro (1925-1973), e o grupo Frente, no Rio, integrado por Ivan Serpa (1923-1973), Lygia Clark (1920-1988) e Lygia Pape, entre outros. Em comum, centravam sua produção na chamada arte concreta, uma forma de renovar valores essenciais nas artes visuais por meio de pesquisas com formas geométricas.
Em 1956, ambos estiveram juntos na mostra Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM do Rio, depois vista, em 1957, no MAM de SP. Meses depois, porém, os cariocas romperam com os princípios racionalistas --dos quais acusavam os paulistas-- e criaram o neoconcretismo, em 1959. Pape também estava lá.
Com Clark e Hélio Oiticica (1937-1980), Pape formaria uma tríade que gestou a arte contemporânea nacional, ao se utilizarem, segundo o crítico inglês Guy Brett, "da realidade brasileira para tentar resolver alguns dos dilemas contemporâneos mais profundos". Entre eles, o questionamento do suporte e a presença do espectador na obra de arte.
Artista plástica ajudou a gestar arte contemporânea
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Na década de 50, dois grupos marcaram a cena artística nacional: o grupo Ruptura, em São Paulo, liderado por Waldemar Cordeiro (1925-1973), e o grupo Frente, no Rio, integrado por Ivan Serpa (1923-1973), Lygia Clark (1920-1988) e Lygia Pape, entre outros. Em comum, centravam sua produção na chamada arte concreta, uma forma de renovar valores essenciais nas artes visuais por meio de pesquisas com formas geométricas.
Em 1956, ambos estiveram juntos na mostra Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM do Rio, depois vista, em 1957, no MAM de SP. Meses depois, porém, os cariocas romperam com os princípios racionalistas --dos quais acusavam os paulistas-- e criaram o neoconcretismo, em 1959. Pape também estava lá.
Com Clark e Hélio Oiticica (1937-1980), Pape formaria uma tríade que gestou a arte contemporânea nacional, ao se utilizarem, segundo o crítico inglês Guy Brett, "da realidade brasileira para tentar resolver alguns dos dilemas contemporâneos mais profundos". Entre eles, o questionamento do suporte e a presença do espectador na obra de arte.
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