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01/11/2003
-
04h30
THIAGO NEY
Enviado especial da Folha de S.Paulo ao Rio
A dupla 2 Many DJ's conseguiu o impossível na madrugada de ontem do Tim Festival: esquentar e animar seu restrito público do frio e impessoal palco principal do evento carioca.
O que aconteceu (lotação de menos da metade da capacidade do local, de 4.000 pessoas) era previsível: para assistir ao after hours, era preciso comprar ingresso à parte, ou seja, aqueles que já haviam pago para ver Beth Gibbons, kd lang etc. tinham que desembolsar mais R$ 30.
Os 2 Many DJ's orquestraram uma das mais empolgantes apresentações de um artista em solo nacional. Artista de qualquer gênero. Dificilmente o Brasil viu algo de diversão semelhante.
Os dois belgas tocaram por cerca de duas horas e meia, mas parece que eles passaram umas oito horas pilotando os pick-ups, tamanho o número de músicas que fizeram parte de seu set list.
Assistir ao 2 Many DJ's é como assistir a uma aula prolongada sobre a evolução da música pop nos últimos 40 anos. Em menos de três minutos, passam por suas mãos vinis de Jackson Five, Clash, Chemical Brother, New Order, Beyoncé...
Algumas das mixagens são pré-gravadas, mas quase todas são feitas na hora, na raça, até utilizando CD. E é impressionante a reação que causam na pista quando misturam o ucraniano Vitalic com o norte-americano Nirvana. Punk e electro. Juntos. Ao mesmo tempo.
Sem amarra com nenhum rótulo pop, os 2 Many DJ's proporcionaram aos poucos que os assistiram uma das mais divertidas noites de suas vidas.
O "levante" belga no Rio é encorpado hoje pelos pré-eletrônicos Front 242. O grupo fechará o segundo palco, o Tim Lab, após show do Coldcut. No palco principal tem The Streets e Public Enemy.
Especial
Veja a programação e as notícias do Tim Festival
2 Many DJ's ensina a evolução do pop
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Enviado especial da Folha de S.Paulo ao Rio
A dupla 2 Many DJ's conseguiu o impossível na madrugada de ontem do Tim Festival: esquentar e animar seu restrito público do frio e impessoal palco principal do evento carioca.
O que aconteceu (lotação de menos da metade da capacidade do local, de 4.000 pessoas) era previsível: para assistir ao after hours, era preciso comprar ingresso à parte, ou seja, aqueles que já haviam pago para ver Beth Gibbons, kd lang etc. tinham que desembolsar mais R$ 30.
Os 2 Many DJ's orquestraram uma das mais empolgantes apresentações de um artista em solo nacional. Artista de qualquer gênero. Dificilmente o Brasil viu algo de diversão semelhante.
Os dois belgas tocaram por cerca de duas horas e meia, mas parece que eles passaram umas oito horas pilotando os pick-ups, tamanho o número de músicas que fizeram parte de seu set list.
Assistir ao 2 Many DJ's é como assistir a uma aula prolongada sobre a evolução da música pop nos últimos 40 anos. Em menos de três minutos, passam por suas mãos vinis de Jackson Five, Clash, Chemical Brother, New Order, Beyoncé...
Algumas das mixagens são pré-gravadas, mas quase todas são feitas na hora, na raça, até utilizando CD. E é impressionante a reação que causam na pista quando misturam o ucraniano Vitalic com o norte-americano Nirvana. Punk e electro. Juntos. Ao mesmo tempo.
Sem amarra com nenhum rótulo pop, os 2 Many DJ's proporcionaram aos poucos que os assistiram uma das mais divertidas noites de suas vidas.
O "levante" belga no Rio é encorpado hoje pelos pré-eletrônicos Front 242. O grupo fechará o segundo palco, o Tim Lab, após show do Coldcut. No palco principal tem The Streets e Public Enemy.
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