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04/11/2003
-
16h39
da France Presse, em Nova York
Um filme feito para a TV sobre o ex-presidente americano Ronald Reagan gerou uma enorme polêmica nos Estados Unidos às vésperas da estréia, depois que o Partido Republicano expressou sua indignação, levando os diretores da rede CBS a considerar seu cancelamento.
"A CBS está pensando em suprimir o filme biográfico sobre o ex-presidente ou transferi-lo para a rede de TV a cabo Showtime. A CBS e a Showtime pertencem à Viacom", informou uma nota publicada hoje na página da internet da rede de TV americana.
A informação foi divulgada quatro dias depois de o presidente do Comitê Nacional Republicano (CNR), Ed Gillespie, enviar uma carta ao presidente da CBS, Leslie Mooves, expressando sua insatisfação.
"Recebi recentemente informações sobre o próximo filme da CBS, 'The Reagans', e me preocupa que o retrato de nosso 40º presidente e da senhora Reagan, bem como da presidência Reagan não seja historicamente correto", disse Gillespie na carta, publicada na página www.supportreagan.com, financiada pelo CNR.
A entidade republicana manifestou sua preocupação depois de uma declaração atribuída a Reagan sobre os doentes de Aids: "Quem vive em pecado, em pecado morrerá".
Segundo a carta, uma das roteiristas da história, Elizabeth Egloff, reconheceu que não há provas de que Reagan tenha dito esta frase, mas ela defendeu sua inclusão, argumentando que o ex-presidente "evitou o tema [da Aids] uma e outra vez".
O CNR terminou a carta pedindo que uma equipe de historiadores revise o telefilme ou, caso contrário, que a cada 10 minutos os telespectadores sejam advertidos de que se trata de um retrato inspirado livremente nos Reagan e que não tem fidelidade histórica.
Telefilme sobre Ronald Reagan causa polêmica nos EUA
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Um filme feito para a TV sobre o ex-presidente americano Ronald Reagan gerou uma enorme polêmica nos Estados Unidos às vésperas da estréia, depois que o Partido Republicano expressou sua indignação, levando os diretores da rede CBS a considerar seu cancelamento.
"A CBS está pensando em suprimir o filme biográfico sobre o ex-presidente ou transferi-lo para a rede de TV a cabo Showtime. A CBS e a Showtime pertencem à Viacom", informou uma nota publicada hoje na página da internet da rede de TV americana.
A informação foi divulgada quatro dias depois de o presidente do Comitê Nacional Republicano (CNR), Ed Gillespie, enviar uma carta ao presidente da CBS, Leslie Mooves, expressando sua insatisfação.
"Recebi recentemente informações sobre o próximo filme da CBS, 'The Reagans', e me preocupa que o retrato de nosso 40º presidente e da senhora Reagan, bem como da presidência Reagan não seja historicamente correto", disse Gillespie na carta, publicada na página www.supportreagan.com, financiada pelo CNR.
A entidade republicana manifestou sua preocupação depois de uma declaração atribuída a Reagan sobre os doentes de Aids: "Quem vive em pecado, em pecado morrerá".
Segundo a carta, uma das roteiristas da história, Elizabeth Egloff, reconheceu que não há provas de que Reagan tenha dito esta frase, mas ela defendeu sua inclusão, argumentando que o ex-presidente "evitou o tema [da Aids] uma e outra vez".
O CNR terminou a carta pedindo que uma equipe de historiadores revise o telefilme ou, caso contrário, que a cada 10 minutos os telespectadores sejam advertidos de que se trata de um retrato inspirado livremente nos Reagan e que não tem fidelidade histórica.
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