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26/03/2008 - 09h04

Na 13ª edição, festival tem predomínio de mulheres

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da Folha de S.Paulo

A 13ª edição do Festival Internacional de Documentários - É Tudo Verdade, que começa hoje em São Paulo, traz "duas competições [nacional e internacional] fortíssimas", segundo o idealizador e diretor do evento, Amir Labaki.

Para não ferir sensibilidades, Labaki evita, porém, destacar títulos dessas duas mostras que compõem, com outras nove, a grade pela qual se espalham os 137 títulos da seleção.

O diretor do festival prefere a observação geral de que, "pela primeira vez, há maioria de mulheres na competição internacional, o que não foi caso pensado, mas espelho da [qualidade dos filmes na] seleção".

A predominância feminina, na avaliação de Labaki, tem relação com o barateamento dos custos de produção proporcionado pela tecnologia digital, que ampliou o alcance da realização cinematográfica a quem antes possuía apenas projetos.

"Não estou dizendo que exista um cinema feminino, embora alguns filmes só poderiam ter sido feitos por mulheres, como é o caso de 'O Aborto dos Outros' [da brasileira Carla Gallo] e 'Me Abrace Forte e me Deixe Ir' [da britânica Kim Longinoto]", ressalva ele.

Na produção especificamente brasileira, o diretor do festival, que também é articulista da Folha, observa "uma particularidade de produção de retratos e cinebiografias que me parecem mais marcantes e originais do que a tradição brasileira".

Entre os internacionais, destaque para os "documentários de palanque", uma vertente de produção "que tem intenção de mudar a sociedade", com títulos como "Os Últimos Dias de Yasser Arafat", de Sherine Salama, alocado na mostra O Estado das Coisas.

O foco geral deste 13º É Tudo Verdade está no cinema experimental, razão pela qual o convidado da Conferência Internacional é o dinamarquês Jorgen Leth.

Com sessões gratuitas, o festival circula também pelo Rio de Janeiro (27/3 a 6/ 4), Bauru (10/4 a 13/4), Brasília (14/4 a 20/4), Recife (17/4 a 20/4) e Caixas (24/4 a 27/4).

Para a sessão inaugural no Rio, Labaki escolheu "o filme que vai ficar [para a história] sobre a Guerra do Iraque, 'Sem Fim à Vista', de Charles Ferguson". Em São Paulo, o festival segue até 6/4, com o Reserva Cultural incorporado como mais um de seus endereços.

 

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