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15/11/2003
-
06h50
VALMIR SANTOS
da Folha de S.Paulo
Os produtos de um camelô transformam-se em claves nas mãos do próprio, malabarista; pedestres atravessam a rua e logo emendam uma acrobacia.
É feito de cenas assim, extraídas do cotidiano de uma grande cidade sob a perspectiva circense, o espetáculo "Urbes" que o grupo Circo Fractons apresenta no Tuca, em Perdizes.
Desmembramento do grupo Acrobático Fratelli, o Fractons surgiu em 1999. O repertório traz números apresentados em eventos fechados, mostras e festivais no país e no exterior.
Em "Urbes", o grupo se aproxima mais do palco italiano que já experimentara em "Palhaçada" (1999) e "Quem Disse" (2001).
Para o novo mergulho, agora com 13 artistas em cena e quase o dobro de pessoas na equipe técnica, o Fractons convidou o ator e diretor Hugo Possolo (Parlapatões) para compartilhar "a angústia de quem faz circo urbano", como afirma o ator Kiko Caldas, 34, que coordena a trupe ao lado de Marcelo Castro.
"É uma homenagem ao circo tradicional, à época em que o Arrelia se apresentava sob lona na praça da Sé, no coração da cidade. O espetáculo não copia aquele modelo, mas tenta encontrar seu próprio caminho, o de uma geração que não mambemba como antigamente", diz Possolo, 41.
O dono do circo, a bailarina e o palhaço, por exemplo, surgem em histórias narradas em meio a números aéreos de trapézio, algum aporte tecnológico e um cenário que alude à metrópole.
URBES
Roteiro e direção: Hugo Possolo
Com: grupo Fractons
Figurinos: Jum Nakao
Coreografia: Rogério Maia
Onde: Tuca (r. Monte Alegre, 1.024, SP, tel. 0/ xx/ 11/ 3670-8455)
Quando: estréia hoje; sex., às 21h30; sáb., às 16h30 e 21h30; dom., às 19h30
Quanto: R$ 10
Patrocinador: Santander Banespa
Grupo Fractons interpreta cidade por meio do circo
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da Folha de S.Paulo
Os produtos de um camelô transformam-se em claves nas mãos do próprio, malabarista; pedestres atravessam a rua e logo emendam uma acrobacia.
É feito de cenas assim, extraídas do cotidiano de uma grande cidade sob a perspectiva circense, o espetáculo "Urbes" que o grupo Circo Fractons apresenta no Tuca, em Perdizes.
Desmembramento do grupo Acrobático Fratelli, o Fractons surgiu em 1999. O repertório traz números apresentados em eventos fechados, mostras e festivais no país e no exterior.
Em "Urbes", o grupo se aproxima mais do palco italiano que já experimentara em "Palhaçada" (1999) e "Quem Disse" (2001).
Para o novo mergulho, agora com 13 artistas em cena e quase o dobro de pessoas na equipe técnica, o Fractons convidou o ator e diretor Hugo Possolo (Parlapatões) para compartilhar "a angústia de quem faz circo urbano", como afirma o ator Kiko Caldas, 34, que coordena a trupe ao lado de Marcelo Castro.
"É uma homenagem ao circo tradicional, à época em que o Arrelia se apresentava sob lona na praça da Sé, no coração da cidade. O espetáculo não copia aquele modelo, mas tenta encontrar seu próprio caminho, o de uma geração que não mambemba como antigamente", diz Possolo, 41.
O dono do circo, a bailarina e o palhaço, por exemplo, surgem em histórias narradas em meio a números aéreos de trapézio, algum aporte tecnológico e um cenário que alude à metrópole.
URBES
Roteiro e direção: Hugo Possolo
Com: grupo Fractons
Figurinos: Jum Nakao
Coreografia: Rogério Maia
Onde: Tuca (r. Monte Alegre, 1.024, SP, tel. 0/ xx/ 11/ 3670-8455)
Quando: estréia hoje; sex., às 21h30; sáb., às 16h30 e 21h30; dom., às 19h30
Quanto: R$ 10
Patrocinador: Santander Banespa
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