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24/11/2003 - 11h16

Filme de Maurice Capovilla encerra exibições em Brasília

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da Folha Online, em Brasília

Baseado no romance de João Gilberto Noll, "Harmada" encerra nesta segunda-feira (24) o ciclo de exibições dos longas-metragens em 35mm que disputam o 36º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que termina amanhã com a premiação.

"Harmada" é dirigido por Maurice Capovilla e conta a história de um artista em derrocada que encontra forças para se reerguer por meio de uma jovem, que pode ser sua filha, para formular um projeto que mudaria seu destino. O filme é com Paulo César Peréio, Joana Medeiros, Malú Galli, Luciana Domschke e Patrícia Libardi, entre outros.

Junto dele, serão exibidos dois curtas, "Transubstancial" (de Torquato Joel, da Paraíba) e "Porcos Corpos" (de Sérgio Oliveira, de Pernambuco), encerrando também as apresentações que, até hoje, já mostraram dez filmes.

O sexto filme deve acirrar ainda mais a difícil disputa realizada na capital do país neste ano, já que todos os filmes são de cineastas veteranos, ou, como disse Carlos Reichenbach no palco do Cine Brasília na sessão de sábado passado, são feitos por poetas.

Balanço

Até agora, dois longas foram os mais festejados pelo público do festival de Brasília: o documentário "Glauber - O Filme, Labirinto do Brasil", de Silvio Tendler, e "Garotas do ABC", de Reichenbach. A exemplo de "Signo do Caos", de Rogério Sganzerla, o belíssimo "Filme de Amor", de Júlio Bressane, dividiu as opiniões da platéia.

Ontem, "Lost Zweig", de Sylvio Back, foi aplaudido pelo exigente público do festival, mas sem muita euforia. O filme, sobre os últimos dias de vida do escritor austríaco Herr Stefan Zweig e de sua mulher no Brasil, é todo falado em inglês, e aborda a era Vargas. "Lost Zweig é baseado no livro "Memórias do Paraíso", de Alberto Dines.

Os filmes estão sendo avaliados por uma comissão formada por Affonso Beato, Alain Fresnot, Ana Miranda, Márcio Curi, José Geraldo Couto, Luiz Fernando Carvalho e Raul Cortez.

No total, serão distribuídos R$ 325 mil em prêmios aos vencedores dos longas, médias e curtas em 35mm e em 16mm. Há ainda prêmios de empresas que trabalham com cinema, do Ministério da Cultura e da crítica especializada.

O jornalista Marcelo Bartolomei viaja a convite da organização do 36º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
 

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