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27/11/2003 - 19h24

"Harry Potter e a Ordem da Fênix" começa a ser vendido antes da data

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da Folha Online

Sábado, às 10h. A data tão esperada pelos fãs do bruxinho Harry Potter para o lançamento simultâneo do quinto livro da série, "Harry Potter e a Ordem da Fênix", de J. K. Rowling, teria sido antecipada por uma falha de comunicação.

Em vez de iniciarem as vendas no sábado (29), as bancas de jornal de São Paulo, que receberam ontem os exemplares, os disponibilizaram antecipadamente para os leitores. Ao tomarem conhecimento do descumprimento do acordo, as livrarias de São Paulo, em um efeito dominó, também deram início às vendas.

"Não houve má-fé. Foi um problema de comunicação", disse Paulo Rocco, dono da Editora Rocco, que publica a série no Brasil.

De acordo com ele, o rompimento do acordo ocorreu em razão da desinformação dos jornaleiros. Responsável pela distribuição de 5.000 exemplares nas bancas de jornal, a Fernando Chinaglia não teria avisado os comerciantes sobre o lançamento simultâneo.

"Na verdade, o mercado estava tão ansioso que começou a vender antecipadamente. Lamentamos, mas não podemos fazer nada. Não foi uma questão de marketing. A intenção [do lançamento simultâneo] era dar comodidade ao leitor e condição de igualdade para o comerciante", afirmou o editor à Folha Online, por telefone.

"Harry Potter e a Ordem da Fênix" teve tiragem inicial de 300 mil exemplares no Brasil. Segundo a editora, 275 mil livros já foram vendidos.

Outro lado

Procurada pela Folha Online, a distribuidora Fernando Chinaglia não se posicionou sobre o caso. Uma funcionária afirmou que os três diretores da empresa estão viajando e ninguém teria conseguido contatá-los.

A assessoria de imprensa da Livraria Cultura disse hoje que, após o rompimento do acordo por parte da distribuidora, não havia razão para as lojas da rede não colocarem os livros à venda.

"Houve um rompimento que não foi da nossa parte. [A editora] deveria ter controle sobre a distribuição. Nosso compromisso foi rompido", disse Sonia Goldfeder, assessora da Livraria Cultura.

A Livraria Cortez, que já vendeu 200 exemplares e fez novo pedido à editora, afirmou hoje, por meio de sua assessoria de imprensa, que após verificar que as grandes livrarias estavam vendendo a obra, entrou em contato com a Rocco e recebeu autorização para colocar os livros nas prateleiras.
 

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