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28/11/2003 - 04h22

Ruído: Macalé homenageia Waly e reage a Caetano

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PEDRO ALEXANDRE SANCHES
da Folha de S.Paulo

Será um caderno de canções da parceria com Waly Salomão (1944-2003) o próximo trabalho de Jards Macalé, 60, com inéditas e revisões de clássicos da estirpe de "Vapor Barato". Ele pretende convocar para as gravações grupos jovens do underground, como o carioca Vulgue Tostoi e o paulista Numismata.

E Macalé vem a público reagir contra trecho do livro "Letra Só", em que Caetano Veloso menciona sua recusa em musicar a letra de "Esse Cara", em 72, porque supostamente traria uma conotação homossexual.

Macalé atribui a "zanga" do colega a uma cena do filme "O Amuleto de Ogum" (74), de Nelson Pereira dos Santos, de que ele cuidou da parte musical.

"Coloquei 'Esse Cara' cantado por Bethânia numa cena em que Anecy Rocha, irmã de Glauber e ex-namorada de Caetano, usava um bigode postiço. Deve ser por isso", afirma, sem mais esclarecer sobre a célebre briga que o afastou do círculo da tropicália e tirou seu nome dos créditos de "Transa" (72), de Caetano.

Por enquanto, o artista relança em CD "Contrastes" (77), cuja capa fora embargada pela escritora Ana Miranda, sua ex-namorada.

Rappin' Hood Indie

Rappin' Hood lançará enfim o álbum de seu grupo Posse Mente Zulu, com a última gravação de Sabotage e participações de Leci Brandão, Zélia Duncan e Paula Lima. Deve sair pelo selo de Rappin' (Raízes), que também negocia com Lobão a inclusão do CD no segundo número da revista "Outracoisa".

Warner vendida

O presidente da Warner Music do Brasil, Cláudio Condé, nega o rumor de que o escritório local poderia fechar por causa da venda da gravadora e da editora musical do grupo Time Warner para um consórcio de investidores. "A companhia brasileira continuará com suas atividades normais", afirma.

E-mail: psanches@folhasp.com.br
 

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