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06/12/2003
-
10h07
da France Presse, em Nova York
As produtoras cinematográficas independentes conseguiram ontem uma vitória judicial sobre as grandes companhias de Hollywood depois que um juiz federal de Nova York suspendeu a proibição de enviar filmes aos membros da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas que votam no Oscar.
O juiz Michael Mukasey considerou que os demandantes demonstraram que ficariam economicamente prejudicados pela proibição imposta no dia 30 de setembro pelas grandes empresas cinematográficas através da Motion Pictures Association of America.
As grandes companhias argumentaram que se tratava de uma medida para combater a pirataria, já as pequenas consideravam que a proibição limitava as possibilidades de que suas obras chegassem aos membros da academia, o que restringiria suas possibilidades de conseguirem as estatuetas e o consequente benefício econômico.
Segundo a MPAA, a distribuição dos filmes ocasiona prejuízos de US$ 3 bilhões anuais.
A proibição porém levantou críticas em Hollywood, onde centenas de atores e cineastas --como Michael Caine a Francis Ford Coppola-- afirmaram que a ação acabaria com os filmes independentes.
Disseram que se os 5.600 membros do júri do Oscar não podiam receber "screeners", como se conhece em inglês a prática de distribuir filmes que ainda não foram comercializados, não poderiam ver nem votar em obras de baixo orçamento.
Independentes conseguem vitória na Justiça sobre grandes produtoras
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As produtoras cinematográficas independentes conseguiram ontem uma vitória judicial sobre as grandes companhias de Hollywood depois que um juiz federal de Nova York suspendeu a proibição de enviar filmes aos membros da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas que votam no Oscar.
O juiz Michael Mukasey considerou que os demandantes demonstraram que ficariam economicamente prejudicados pela proibição imposta no dia 30 de setembro pelas grandes empresas cinematográficas através da Motion Pictures Association of America.
As grandes companhias argumentaram que se tratava de uma medida para combater a pirataria, já as pequenas consideravam que a proibição limitava as possibilidades de que suas obras chegassem aos membros da academia, o que restringiria suas possibilidades de conseguirem as estatuetas e o consequente benefício econômico.
Segundo a MPAA, a distribuição dos filmes ocasiona prejuízos de US$ 3 bilhões anuais.
A proibição porém levantou críticas em Hollywood, onde centenas de atores e cineastas --como Michael Caine a Francis Ford Coppola-- afirmaram que a ação acabaria com os filmes independentes.
Disseram que se os 5.600 membros do júri do Oscar não podiam receber "screeners", como se conhece em inglês a prática de distribuir filmes que ainda não foram comercializados, não poderiam ver nem votar em obras de baixo orçamento.
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