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29/12/2003 - 03h13

Camargo Guarnieri abre novo campo de afeto na Osesp

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ARTHUR NESTROVSKI
articulista da Folha

Na sequência de seu elogiado disco de estréia, com as "Sinfonias" nº 2 e 3 e a "Abertura Concertante" de Camargo Guarnieri (1907-93), a Osesp lança agora sua gravação das "Sinfonias" nº 1 (1944) e 4 ("Brasília", 1963), mais a "Abertura Festiva" (1971). Dá continuidade, assim, ao verdadeiro renascimento de um dos maiores nomes da cultura brasileira do século 20.

Até pouco tempo, Guarnieri continuava injustamente mal conhecido, porque perenemente mal tocado --acima de tudo no que diz respeito à obra orquestral. Adotada pela Osesp, a música de Guarnieri vem abrir todo um campo de afeto e inteligência, a ser habitado por nós. A gravação é brilhante, com a orquestra dando seu melhor, sob a regência alternada e empaticamente enérgica e sonhadora de John Neschling.

Junto com esse disco, pelo selo sueco BIS, sai também um CD independente, registrando o concerto da Osesp com a Banda Mantiqueira em dezembro de 2000. No repertório, clássicos como "Naquele Tempo" (Pixinguinha) e "Insensatez" (Jobim/Vinicius), em arranjos especiais para a sinfônica, com a big band de solista. No caso de "Forrólins", vai-se mais longe: a composição de André Mehmari é uma virtuosística série de variações sobre tema de Cacá Malaquias (transfigurado do barroco a Stravinsky).

Ninguém toca essa música melhor do que Proveta e seus companheiros. A combinação poderia ter engessado as coisas, mas não: o resultado é empolgante, inventando um novo gênero.

Avaliação:

Sinfonias nº 1 e 4
Lançamento:
BIS (www.bis.se)
Quanto: R$ 35, em média

Avaliação:

Osesp e Banda Mantiqueira
Lançamento:
independente; (www.osesp.art.br)
 

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