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06/01/2004 - 07h08

Final de "Sex and the City" tenta driblar contradições

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TETÉ RIBEIRO
free-lance para a Folha, em Nova York

Meninas, eu vi. Foi ao ar anteontem pela HBO americana o começo do fim de "Sex and the City". É o primeiro episódio da segunda parte da sexta e última temporada de uma das séries de TV mais bem-sucedidas e cultuadas de todos os tempos, principalmente pelas mulheres.

Quando decidiu que não queria mais fazer o show sobre a vida de quatro amigas nova-iorquinas, a protagonista e produtora-executiva Sarah Jessica Parker imaginou uma última temporada um pouco maior que as outras, com 20 capítulos divididos em duas partes, em vez dos 18 habituais.

A primeira parte, com 12 episódios, foi ao ar nos EUA no fim de 2003; esta segunda acaba de vez em 22 de fevereiro. O Brasil, que assiste à quinta temporada pelo Multishow, terá de esperar até maio para os capítulos finais.

Assim, quem prefere não saber nada do que acontecerá que jogue longe esta página agora, ou cale-se para sempre. Na verdade, o que acontece no último episódio nem mesmo as quatro atrizes principais sabem ao certo. Estão sendo gravados vários finais, e o elenco só conhecerá o escolhido quando o assistir no ar, como nós mortais.

Mas algumas notícias vazaram aqui e ali e a primeira parte da sexta temporada apontou alguns caminhos. Por exemplo, as atrizes Candice Bergen e Kristen Johnston (a comprida de "Third Rock from the Sun") fazem pontas, e parte do elenco gravou as cenas em Paris.

Tatum O'Neil participou de um episódio dos que já foram ao ar. A ex-Spice Girls Gerry Halliwell também. David Duchovny, o bonitão e ex-"Arquivo X", interpretou um ex-namorado de Carrie que está internado em uma clínica psiquiátrica.

O ator Blair Underwood, de "Full Frontal", vive atualmente o médico do time de basquete Knicks, que se muda para o prédio da advogada Miranda e começa um romance com ela.

Charlotte, agora convertida em judia, casou-se com Harry, o advogado que fez seu divórcio do primeiro casamento. E Samantha tem um namoradinho modelo com quem ela já se permite andar de mãos dadas.

Então entra em cena ninguém menos que Mikhail Baryshnikov, como o importante artista russo Aleksandr Petrovsky, que se envolve com Carrie. Detalhe: a escritora Candance Bushnell, autora do livro que deu origem à série e alter-ego da personagem, casou-se na vida real com um bailarino russo.

No começo desta última temporada, a jornalista fictícia viveu intensamente o apogeu e a queda de mais um grande amor, com o escritor Jack Berger. E levou um susto com mr. Big, que veio a Nova York fazer uma cirurgia no coração. Por um segundo, parecia que os dois não teriam outra chance de ser feliz a não ser ao lado um do outro.

Mas casar a personagem principal de "Sex and the City" pode ser uma traição a tudo o que ela representa. Ao mesmo tempo, deixá-la sozinha pode ser pura crueldade.

Há muitas questões a serem respondidas pelos criadores. Entre elas, o que é de fato um final feliz para Carrie? Uma mulher como ela pode ser feliz sem um grande amor? E afinal, se encontrar um grande amor daqueles que deixa as pessoas felizes por estarem finalmente "fora do jogo", Carrie perde o emprego. O final está só começando.

Avaliação:

Sex and the City
Onde:
Multishow (segunda às 22h45, terça às 21h15, sexta à 1h e sábado às 21h30) e Rede 21 (domingo, às 23h)
 

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