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08/01/2004
-
02h30
LAURA MATTOS
da Folha de S.Paulo
O próximo passo da campanha antibaixaria na TV, da Câmara dos Deputados, será convencer multinacionais a não investir em programas considerados de baixa qualidade. Em razão disso, haverá uma articulação com ONGs de vários países durante o Fórum Social Mundial, que começa na próxima semana, na Índia.
"Faremos parcerias com entidades da Europa, EUA e Canadá para que haja pressão via exterior, na matriz das multinacionais instaladas no Brasil. A idéia é que a ordem para não investir em 'baixaria' venha de lá", disse o deputado Orlando Fantazzini (PT-SP), coordenador da campanha.
Em 2003, as TVs foram diretamente pressionadas, e não os anunciantes, como indica o nome da campanha ("Quem Financia a Baixaria É contra a Cidadania").
"Apesar disso, o anunciante teve seu papel. O João Kléber [apresentador da Rede TV!], por exemplo, certamente veio conversar conosco em razão da solicitação de seus patrocinadores."
A campanha, que divulga um "ranking da baixaria" na internet, parece render alguns frutos. Anteontem, em "Celebridade", Jaqueline (Juliana Paes), ao falar da amiga Darlene (Deborah Secco), usou apenas a primeira letra do palavrão: "Ela faz a 'ême', e eu fico perdoando." Certamente, a palavra teria vindo na íntegra nos primeiros capítulos da novela, que teve de "pegar mais leve".
OUTRO CANAL
Anônimos?
Desta vez, a Globo garante que nenhum dos concorrentes do "Big Brother" foi escolhido por produtores. Todos, segundo a emissora, foram selecionados dentre as inscrições enviadas. Até a capa da "Playboy" e o rapper paulista.
Mano
Prevendo polêmica no hip hop caso o rapper Slick seja selecionado hoje para o "Big Brother", seu grupo, o DMN, já soltou um manifesto na internet: "Com certeza, nosso parceiro não vai estar lá para vender pros irmãos e irmãs um mundo de sonhos tipo: só vence na vida quem participa de um 'reality show'".
Sobe
"Um Só Coração" estreou bem anteontem, com 35 pontos de média no Ibope e 54% de participação dentre os aparelhos de TV ligados. Foi só um ponto a menos que a estréia da bem-sucedida "A Casa das Sete Mulheres", também de Maria Adelaide Amaral. Para segurar a audiência, o primeiro bloco de "Um Só Coração" durou quase 40 minutos, quando veio o primeiro intervalo.
Desce
A minissérie demonstra cuidado para não encher de sotaque carioca a história sobre São Paulo. O duro é que isso está tornando ainda mais falsa a interpretação do menino do Rio Erik Marmo. Para piorar, seu personagem ainda é do interior paulista, de Botucatu.
Outro canal: Câmara arma cerco mundial antibaixaria
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da Folha de S.Paulo
O próximo passo da campanha antibaixaria na TV, da Câmara dos Deputados, será convencer multinacionais a não investir em programas considerados de baixa qualidade. Em razão disso, haverá uma articulação com ONGs de vários países durante o Fórum Social Mundial, que começa na próxima semana, na Índia.
"Faremos parcerias com entidades da Europa, EUA e Canadá para que haja pressão via exterior, na matriz das multinacionais instaladas no Brasil. A idéia é que a ordem para não investir em 'baixaria' venha de lá", disse o deputado Orlando Fantazzini (PT-SP), coordenador da campanha.
Em 2003, as TVs foram diretamente pressionadas, e não os anunciantes, como indica o nome da campanha ("Quem Financia a Baixaria É contra a Cidadania").
"Apesar disso, o anunciante teve seu papel. O João Kléber [apresentador da Rede TV!], por exemplo, certamente veio conversar conosco em razão da solicitação de seus patrocinadores."
A campanha, que divulga um "ranking da baixaria" na internet, parece render alguns frutos. Anteontem, em "Celebridade", Jaqueline (Juliana Paes), ao falar da amiga Darlene (Deborah Secco), usou apenas a primeira letra do palavrão: "Ela faz a 'ême', e eu fico perdoando." Certamente, a palavra teria vindo na íntegra nos primeiros capítulos da novela, que teve de "pegar mais leve".
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Anônimos?
Desta vez, a Globo garante que nenhum dos concorrentes do "Big Brother" foi escolhido por produtores. Todos, segundo a emissora, foram selecionados dentre as inscrições enviadas. Até a capa da "Playboy" e o rapper paulista.
Mano
Prevendo polêmica no hip hop caso o rapper Slick seja selecionado hoje para o "Big Brother", seu grupo, o DMN, já soltou um manifesto na internet: "Com certeza, nosso parceiro não vai estar lá para vender pros irmãos e irmãs um mundo de sonhos tipo: só vence na vida quem participa de um 'reality show'".
Sobe
"Um Só Coração" estreou bem anteontem, com 35 pontos de média no Ibope e 54% de participação dentre os aparelhos de TV ligados. Foi só um ponto a menos que a estréia da bem-sucedida "A Casa das Sete Mulheres", também de Maria Adelaide Amaral. Para segurar a audiência, o primeiro bloco de "Um Só Coração" durou quase 40 minutos, quando veio o primeiro intervalo.
Desce
A minissérie demonstra cuidado para não encher de sotaque carioca a história sobre São Paulo. O duro é que isso está tornando ainda mais falsa a interpretação do menino do Rio Erik Marmo. Para piorar, seu personagem ainda é do interior paulista, de Botucatu.
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