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13/01/2004 - 08h28

Planos do Instituto incluem Záfrica Brasil e DJ Dolores

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free-lance para a Folha

A passagem pela Índia é só o ponto de partida do 2004 do Instituto, cheio de planos. Os primeiros dizem respeito, claro, a discos --tanto os da banda quanto os lançado pelo selo que leva o nome do grupo. Mas o ano ainda terá produções, trilhas sonoras e, o grupo espera, a realização de um velho sonho: levar o programa "Vitrola Invisível" para a rádio convencional.

"Já estamos transmitindo em Portugal, graças a um acordo que fechamos com o programa Portugália, da rádio Antena 3", conta Rica Amabis.

"Vitrola Invisível" é o programa de rádio on-line que o grupo atualiza semanalmente no próprio site, sempre convidando camaradas para escolher músicas e apresentando sons do mundo inteiro que tenham parentesco com o grupo. O site (www.seloinstituto.com) deverá passar por uma pequena reformulação gráfica para que nele seja incluído ainda mais conteúdo --que começará a contar com material inédito, como músicas em MP3 e mais vídeos.

Na área de discos, a prioridade por enquanto é o segundo disco do Záfrica Brasil e o disco solo de Funk Buia, que já estão sendo gravados. "O problema é que a gente quer dar condições aos artistas, mas sabendo que somos uma banda, não só um selo", explica Daniel Ganjaman. "Às vezes, não vamos conseguir nos dedicar o quanto o artista precisa, o que pode acabar nos desgastando de uma forma desnecessária."

Ganjaman explica o que aconteceu com o MC carioca De Leve, como exemplo. "Nós queríamos lançar o De Leve, a gente sabia que ele tem um potencial pop muito grande, comercial mesmo. Mas ele é um artista que precisa ser trabalhado, ter tempo e dedicação para ele, e isso nos emperrou. Quando o Dudu Marote [produtor do selo Segundo Mundo] falou com a gente dizendo que queria lançar o cara, achamos que seria o melhor tanto para ele quanto para a gente."

Lançamentos próprios

Além dos discos alheios, o grupo planeja dois discos próprios para este ano: um instrumental e outro seguindo a linha com vários convidados, como no disco de estréia, "Coleção Nacional".

"Fizemos muitos shows no ano passado e estamos com uma banda ótima", conta Amabis. "Queremos fazer um disco para registrar essa banda. Acho que podemos estar chamando músicos convidados para participar, mas isso ainda é um plano." "Queremos um disco mais orgânico", sintetiza Ganjaman.

O outro lançamento é mais complicado. "É um disco que exige uma certa gestação, fora o fato de chamar convidados", conta Ganjaman. Ele aproveita para comentar uma declaração de Marcelo D2, que aproveitou a enquete de uma revista sobre apostas para 2004 para se autoconvidar para o segundo disco do Instituto.

"Fizemos o primeiro na maior 'brodagem', sem grana mesmo. A gente queria chamar mais gente, mas não sabia se dava pra chamar artista de gravadora grande. No primeiro disco, a gente não tinha dinheiro nem para pagar a passagem do pessoal, então era complicado chamar alguém que tivesse um nome maior."

Além dos discos, o coletivo ainda tem outros planos na manga --a maioria deles além do formato música e ainda na incubadora mental da banda. Fora o flerte com o Los Hermanos e o Hurtmold, a possibilidade de fazerem mais uma trilha sonora (eles desconversam) e a masterização final do segundo disco do DJ Dolores, que deverá sair no mês de abril.

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