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29/01/2004 - 08h56

"Painel" explica babel musical nacional

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RODRIGO RAINHO SILVA
free-lance para a Folha

Na maioria das vezes, a música é explorada pela TV contemporânea de modo superficial, sem criatividade. Serve como atrativo de shows ao vivo, trilhas sonoras de filmes e novelas. Mas, amanhã, ganha um tratamento educativo, analítico, na TV Cultura.

O documentário "Painel Música", produção da emissora paulista com a GW Comunicação, faz um panorama da música brasileira da segunda metade do século 20 até agora.

Nelson Motta, Jorge Mautner, Zuza Homem de Mello e outros cantores e compositores falam sobre teorias e definições da música e movimentos do repertório nacional, como bossa nova, jovem guarda e tropicalismo.

Rap e axé, mais recentes, e sertanejo, mangue beat e forró também são abordadas no documentário. "Temos nichos de produção musical consistentes. "Painel Música" mostra isso. A tônica do programa é quebrar esse preconceito contra o popular, é traçar o painel", diz o jornalista Fausto Fass, 50, diretor do programa.

Entre as personalidades e bandas destacadas, estão Tim Maia e Raul Seixas (retratados como fenômenos dos anos 70), Paralamas do Sucesso, Titãs e Barão Vermelho (anos 80), Renato Teixeira, Gian & Giovani, Thaíde, DJ Hum, Frank Aguiar, Fred Zero Quatro e Bezerra da Silva. Marcelo D2 comenta a mistura de rock e rap do Planet Hemp.

Na fala de Mautner, "o Brasil começou com a música". "As caravelas já se comunicavam por tambores", diz. "A MPB é uma babilônia de sons que se multiplicam e vão avançando."

Nasi, do Ira!, questiona a diferença entre o popular e o erudito. "A gente pode resumir que popular é tudo que não é erudito, mas é muito mais que isso. É o poder de usar a língua para fazer canções que marquem as pessoas.

PAINEL MÚSICA
Quando:
amanhã, à 0h15, na TV Cultura
 

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