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03/02/2004
-
05h01
SHIN OLIVA SUZUKI
enviado especial da Folha a Salvador
O sexto Festival de Verão Salvador, encerrado anteontem, apostou na exacerbação do conceito de "parque de diversões" --ou parque temático-- que vem se mostrando obrigatório em eventos musicais de maior porte.
Com o cardápio principal composto por artistas nacionais conhecidos, o interesse do público foi complementado pelas atrações paralelas no espaço de 90 mil m2 do Parque de Exposições de Salvador, que recebeu 190 mil pessoas em cinco dias.
O evento, realizado entre quarta-feira e domingo, possuía atrações extras freqüentes nos grandes festivais --palco para bandas novas, tenda eletrônica--, mas acrescentou trios elétricos nos intervalos, grupos de samba de roda, jogos eletrônicos e outros.
O responsável pela organização do festival, Maurício Magalhães, admitiu que o número de atrações adicionais talvez fosse "over" e que uma das metas para a edição seguinte seria a construção de um espaço "de descanso".
Mas foi o tempero necessário para um festival que priorizou artistas que não deixam de incluir a capital baiana na rota de suas turnês e são figurinhas fáceis nas rádios e na TV --Jota Quest, Skank, Titãs, Paralamas, Kid Abelha, O Rappa etc.-- e rostos locais que foram consagrados pelo axé --Timbalada, Ara Ketu, Ivete Sangalo, Daniela Mercury etc.
O incentivo para o trânsito pelo espaço do festival e o espírito da platéia baiana colaboraram para que as atrações caíssem nas graças do público, mesmo com uma programação heterogênea.
De forma que O Rappa conseguiu conviver com Sandy e Junior bem como Camisa de Vênus não enfrentou problemas espremido entre Zeca Pagodinho e Harmonia do Samba. Assim, a tônica foi de shows corretos, sem inovações, seguindo o clima do festival do "pelo entretenimento", e que fizeram o público voltar para casa satisfeito, como depois de um dia no parque de diversões.
O jornalista Shin Oliva Suzuki viajou a convite da organização do Festival de Verão Salvador.
Especial
Fique por dentro do que acontece no verão
Capital baiana exacerba conceito de "parque de diversões" musical
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enviado especial da Folha a Salvador
O sexto Festival de Verão Salvador, encerrado anteontem, apostou na exacerbação do conceito de "parque de diversões" --ou parque temático-- que vem se mostrando obrigatório em eventos musicais de maior porte.
Com o cardápio principal composto por artistas nacionais conhecidos, o interesse do público foi complementado pelas atrações paralelas no espaço de 90 mil m2 do Parque de Exposições de Salvador, que recebeu 190 mil pessoas em cinco dias.
O evento, realizado entre quarta-feira e domingo, possuía atrações extras freqüentes nos grandes festivais --palco para bandas novas, tenda eletrônica--, mas acrescentou trios elétricos nos intervalos, grupos de samba de roda, jogos eletrônicos e outros.
O responsável pela organização do festival, Maurício Magalhães, admitiu que o número de atrações adicionais talvez fosse "over" e que uma das metas para a edição seguinte seria a construção de um espaço "de descanso".
Mas foi o tempero necessário para um festival que priorizou artistas que não deixam de incluir a capital baiana na rota de suas turnês e são figurinhas fáceis nas rádios e na TV --Jota Quest, Skank, Titãs, Paralamas, Kid Abelha, O Rappa etc.-- e rostos locais que foram consagrados pelo axé --Timbalada, Ara Ketu, Ivete Sangalo, Daniela Mercury etc.
O incentivo para o trânsito pelo espaço do festival e o espírito da platéia baiana colaboraram para que as atrações caíssem nas graças do público, mesmo com uma programação heterogênea.
De forma que O Rappa conseguiu conviver com Sandy e Junior bem como Camisa de Vênus não enfrentou problemas espremido entre Zeca Pagodinho e Harmonia do Samba. Assim, a tônica foi de shows corretos, sem inovações, seguindo o clima do festival do "pelo entretenimento", e que fizeram o público voltar para casa satisfeito, como depois de um dia no parque de diversões.
O jornalista Shin Oliva Suzuki viajou a convite da organização do Festival de Verão Salvador.
Especial
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