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11/02/2004 - 15h30

Filme de Mel Gibson sobre Cristo provoca reações na imprensa

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da France Presse, em Roma

A imprensa italiana reprovou hoje o filme "A Paixão de Cristo" ("The Passion of Christ"), de Mel Gibson, um dia depois de pré-estréia do controverso longa nos Estados Unidos, ao considerar que ele contém violência gratuita.

"As cenas são tão cruéis que muitos espectadores tiveram que se virar ou fechar os olhos", informou o jornal italiano "Corriere della Sera" ao mencionar o filme, apresentado ontem na Universidade Azusa Pacific, na Califórnia, e que estreará no próximo 25 de fevereiro, na Quarta-feira de Cinzas.

Segundo o jornal "La Repubblica", o filme conta as horas finais de Cristo "com a sensibilidade de um boxeador dos pesos-pesados".

Ambos os jornais destacaram erros históricos no filme, rodado na Itália, e reclamaram que ele apóia a visão dos judeus como culpados do deicídio por entregar Jesus aos romanos --uma doutrina que a Igreja Católica apagou em 1965, com as reformas do Concílio Vaticano 2º.

A polêmica em torno do filme surgiu depois que um jornal britânico publicou uma nota em dezembro passado, citando fontes do Vaticano, de que o papa João Paulo 2º o teria endossado.

O Vaticano manifestou-se depois, informando que apenas o papa tinha assistido ao filme, mas que não fez comentários públicos.

O porta-voz da Santa Sé, Joaquin Navarro-Valls, restringiu-se a afirmar que o filme é "uma tradução cinematográfica do fato histórico da paixão de Jesus Cristo, de acordo com o Evangelho".
 

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