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16/02/2004
-
11h02
GUILHERME WERNECK
da Folha de S.Paulo
Quem prefere ficar surdo a ouvir um surdo de escola de samba no Carnaval pode preparar as malas para ir a Recife.
Nos quatro dias de folia, a capital pernambucana reúne bandas locais famosas e emergentes, além de um punhado de artistas estrangeiros e de outras regiões do país para a nona edição do festival Rec Beat.
Neste ano, o Rec Beat cresceu e será no cais da Alfândega, que tem capacidade para 30 mil pessoas.
"Em 1999, o festival saiu de Olinda e foi para a rua da Moeda. No último, tinha muita gente e chegou a ficar incômodo. O cais da Alfândega é mais amplo e fica ao lado do rio Capibaribe", diz o produtor do Rec Beat, Antonio Gutierrez, 43.
O que não muda é o formato do festival, que tem apoio da prefeitura e é gratuito desde 1999. Nesta edição, além dos shows no palco principal, que começam às 19h, também haverá uma tenda eletrônica, com DJs e desfiles de moda de estilistas pernambucanos, e o Recbitinho, que apresenta atrações infantis na tarde de segunda (23/2).
O melhor do Rec Beat são mesmo os shows, que mesclam tradição (de bandas como Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré da Mata e Samba de Coco Raízes de Arcoverde) e novidades.
Um destaque é o Aparelhagem --novo projeto do DJ Dolores em parceria com Fernando Catatau, líder do ótimo Cidadão Instigado.
"Será o primeiro show da gente e o som é baseado em metais e na guitarra do Catatau. Não teve nenhum ensaio ainda, mas é porque eu monto tudo no computador e depois a gente reproduz tocando", diz o DJ Dolores, 37.
Recentemente, o DJ deixou a Orquestra Santa Massa, que tem dois de seus membros fazendo shows no festival. O primeiro é Maciel Salu com seu forró, e o segundo é Fábio Trummer, que apresenta o repertório de "Original Olinda Style" à frente do Eddie e confirma que a Santa Massa irá continuar.
Para encerrar o festival, a Nação Zumbi volta ao Carnaval do Recife. Segundo o baterista Pupilo, 29, o repertório do show mescla as músicas de seu último disco com outras mais antigas. "Tocar em Recife é sempre um prazer. E a volta da banda aconteceu no Rec Beat 2000. Acho legal as pessoas irem escutar outro tipo de som no Carnaval."
Outros destaques são o soul-jazz holandês do Bernie's Lounge, a latinidade dos uruguaios do Abuela Coca, o blues do americano Kenny Brown, o rap de Nega Gizza, a dupla eletro-saudosista Bojo e Maria Alcina, o funk de A Roda e os Devotos mostrando novas músicas.
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Veja quais são os principais shows do festival Rec Beat
Rec Beat chega à nona edição injetando pop no Carnaval
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da Folha de S.Paulo
Quem prefere ficar surdo a ouvir um surdo de escola de samba no Carnaval pode preparar as malas para ir a Recife.
Nos quatro dias de folia, a capital pernambucana reúne bandas locais famosas e emergentes, além de um punhado de artistas estrangeiros e de outras regiões do país para a nona edição do festival Rec Beat.
Neste ano, o Rec Beat cresceu e será no cais da Alfândega, que tem capacidade para 30 mil pessoas.
"Em 1999, o festival saiu de Olinda e foi para a rua da Moeda. No último, tinha muita gente e chegou a ficar incômodo. O cais da Alfândega é mais amplo e fica ao lado do rio Capibaribe", diz o produtor do Rec Beat, Antonio Gutierrez, 43.
O que não muda é o formato do festival, que tem apoio da prefeitura e é gratuito desde 1999. Nesta edição, além dos shows no palco principal, que começam às 19h, também haverá uma tenda eletrônica, com DJs e desfiles de moda de estilistas pernambucanos, e o Recbitinho, que apresenta atrações infantis na tarde de segunda (23/2).
O melhor do Rec Beat são mesmo os shows, que mesclam tradição (de bandas como Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré da Mata e Samba de Coco Raízes de Arcoverde) e novidades.
Um destaque é o Aparelhagem --novo projeto do DJ Dolores em parceria com Fernando Catatau, líder do ótimo Cidadão Instigado.
"Será o primeiro show da gente e o som é baseado em metais e na guitarra do Catatau. Não teve nenhum ensaio ainda, mas é porque eu monto tudo no computador e depois a gente reproduz tocando", diz o DJ Dolores, 37.
Recentemente, o DJ deixou a Orquestra Santa Massa, que tem dois de seus membros fazendo shows no festival. O primeiro é Maciel Salu com seu forró, e o segundo é Fábio Trummer, que apresenta o repertório de "Original Olinda Style" à frente do Eddie e confirma que a Santa Massa irá continuar.
Para encerrar o festival, a Nação Zumbi volta ao Carnaval do Recife. Segundo o baterista Pupilo, 29, o repertório do show mescla as músicas de seu último disco com outras mais antigas. "Tocar em Recife é sempre um prazer. E a volta da banda aconteceu no Rec Beat 2000. Acho legal as pessoas irem escutar outro tipo de som no Carnaval."
Outros destaques são o soul-jazz holandês do Bernie's Lounge, a latinidade dos uruguaios do Abuela Coca, o blues do americano Kenny Brown, o rap de Nega Gizza, a dupla eletro-saudosista Bojo e Maria Alcina, o funk de A Roda e os Devotos mostrando novas músicas.
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