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25/02/2004 - 02h30

Outro canal: SBT cria ombudsman para anunciantes

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DANIEL CASTRO
colunista da Folha de S.Paulo

O SBT vai criar em março o cargo de ombudsman da área comercial. Segundo Antonio Athayde, superintendente comercial, será contratado alguém de fora da emissora, bom conhecedor do mercado publicitário, provavelmente algum consultor.

O profissional terá "total independência" e mandato de um ano renovável por mais um. "Ele irá ouvir os anunciantes e agências e nos trará as reivindicações do mercado. Fará relatório mensal e participará de um conselho formado por clientes", diz Athayde.

A criação do ombudsman é uma das iniciativas do SBT para melhorar seu desempenho comercial e aumentar em 20% sua participação no bolo das receitas publicitárias. O SBT tem atualmente 20% da audiência nacional, mas detém apenas cerca de 12% das verbas de publicidade.

Outra iniciativa é a informatização dos canais entre emissora e agência. O SBT está investindo R$ 1 milhão em projeto que inclui a conexão em tempo real, via internet, com as agências.

A partir de março, de acordo com Athayde, as agências poderão reservar espaços nos intervalos do SBT pela internet. Atualmente, isso é feito em "mapas" de papel, o que resulta em perdas por ineficiência do sistema.

"Antes, a programação de toda uma campanha no SBT levava até dez dias. Agora, a programação e a negociação poderá ser concluída em 24 horas", diz.

OUTRO CANAL

Ofensiva 1


A Record prepara uma campanha contra a possibilidade de o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vir a financiar 50% das dívidas das empresas de comunicação, com juros de 1,5% ao ano. O alvo é a Globo, que seria a principal beneficiada com a linha de crédito. A holding Globopar deve R$ 5,6 bilhões.

Ofensiva 2

A Record já vem atacando a iniciativa no "Fala que Eu Te Escuto". É só o começo. "Vamos bolar uma estratégia para explicar ao contribuinte o que está acontecendo", diz Dennis Munhoz, presidente da emissora. A Record avalia que a ajuda do BNDES permitiria à Globo pagar US$ 240 milhões pela Copa de 2006. E a Record quer pelo menos dividir a transmissão do Mundial.

Traço

A Cultura até tentou dar maior conteúdo e profundidade às transmissões do Grupo de Acesso, a segunda divisão do Carnaval de São Paulo. Mas quase ninguém viu. Entre 21h30 de domingo e 1h30 de segunda, sua média foi de 0,3 ponto no Ibope da Grande SP.

Oportunidade

A Rede TV! faturou R$ 100 mil com o patrocínio à transmissão de Irlanda x Brasil, quarta-feira passada, cujos direitos a Globo cedeu de graça. Teve três patrocinadores. E ainda lamenta que poderiam ser cinco se Globo e Record também não tivessem mostrado o jogo.
 

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