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27/02/2004
-
20h23
da France Presse, em Hollywood
Com 11 indicações, o filme "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei" é o grande favorito da festa do Oscar, uma cerimônia que promete recuperar o brilho perdido nos anos anteriores.
Nada poderá atrapalhar a 76ª edição do Oscar, cujas edições anteriores foram obscurecidos pela guerra no Iraque e os atentados de 11 de setembro, quando os dois primeiros filmes da saga concorriam na categoria Melhor Filme.
"Desta vez ["O Senhor dos Anéis"] ganhará. Hollywood premiará três anos de bom cinema", disse o especialista Tom O'Neil, para quem o filme levará várias estatuetas, entre elas a de Melhor Filme e Melhor Diretor para o neozelandês Peter Jackson.
Se o favoritismo se confirmar, Hollywood recompensará um dos projetos mais arriscados e caros da história do cinema, que compreendeu a filmagem de três longas simultaneamente, com um custo total de US$ 270 milhões. Será também um reconhecimento a um sucesso de público e crítica, que teve uma arrecadação total de US$ 2,8 bilhões.
Se os 5.800 membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas se negarem a dar o prêmio máximo da indústria a um filme do gênero fantástico, certamente se decidirão por um filme mais "humano", como "Sobre Meninos e Lobos" ou "Encontros e Desencontros".
Enquanto se faz contagem regressiva para o maior evento do cinema e toda Hollywood prepara seu melhor traje, os especialistas prevêem uma cerimônia cheia de "cores e com o brilho da velha Hollywood", mas sem o clima de suspense dos anos anteriores.
"Parece que está muito claro quais são os favoritos e por isso já pudemos tirar várias conclusões", disse Tim Gray, editor da revista especializada em cinema "Variety".
A surpresa poderia estar na categoria Melhor Direção, se vencer Sofia Coppola ("Encontros e Desencontros"), o que faria dela a primeira mulher a levar o prêmio; ou Fernando Meirelles ("Cidade de Deus"), que se tornaria o primeiro brasileiro a receber este Oscar.
Mas para isso, os dois terão que desbancar pesos-pesados como o próprio Jackson, o australiano Peter Weir ("Mestre dos Mares") e o veterano americano Clint Eastwood ("Sobre Meninos e Lobos").
Na categoria Melhor Atriz, tudo indica que a bela sul-africana Charlize Theron receberá a estatueta em reconhecimento à interpretação de uma assassina em série em "Monster", cujo papel exigiu dela uma série de transformações físicas pouco agradáveis.
Theron superaria, assim, a neozelandesa Keisha Castle-Hughes, de 13 anos, a atriz mais jovem a concorrer na categoria por "Encantadora de Baleias", a australiana Naomi Watts ("21 Gramas"); a veterana Diane Keaton ("Alguém Tem que Ceder") e a britânica Samantha Morton ("Terra de Sonhos").
Na categoria Melhor Ator, os olhares se voltam para Sean Penn pelo papel principal em "Sobre Meninos e Lobos". Mas Bill Murray, ovacionado pela crítica pela interpretação de um ator decadente em "Encontros e Desencontros", se anuncia como um forte concorrente.
A zebra poderá ser Johnny Depp, ganhador do Globo de Ouro por sua atuação em "Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra". Os britânicos Jude Law e Ben Kingsley parecem ser os atores menos cotados ao prêmio.
Entre os indicados a Melhor Ator Coadjuvante, Tim Robbins se destaca como favorito, embora os outros indicados - Alec Baldwin ("The Cooler") e Benicio del Toro ("21 Gramas") --também tenham sido bem recebidos pela crítica.
Até a pouco, ninguém se atrevia a duvidar que Renée Zellweger seria escolhida Melhor Atriz Coadjuvante ("Cold Mountain"). Mas nos últimos dias, o nome da iraniana Shohreh Aghdashloo ("House of Sand and Fog") tem sido muito ouvido.
Este ano, a cerimônia será transmitida com "delay" para evitar o escândalo provocado pela cantora americana Janet Jackson durante apresentação no SuperBowl, quando exibiu o seio direito.
Os organizadores dos Oscar negaram várias vezes que esta decisão seja uma forma de controle dos discursos dos vencedores, diante da conhecida língua-solta de Robbins ou Penn, fortes candidatos ao púlpito.
Em todo caso, a Academia promete uma cerimônia glamourosa, regida pelo comediante Billy Crystal, que terá o desafio de devolver o brilho da festa e, sobretudo, superar os baixos índices de audiência dos anos anteriores.
Especial
Fique por dentro da 76ª edição do Oscar
"Senhor dos Anéis" é o grande favorito da festa do Oscar
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Com 11 indicações, o filme "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei" é o grande favorito da festa do Oscar, uma cerimônia que promete recuperar o brilho perdido nos anos anteriores.
Nada poderá atrapalhar a 76ª edição do Oscar, cujas edições anteriores foram obscurecidos pela guerra no Iraque e os atentados de 11 de setembro, quando os dois primeiros filmes da saga concorriam na categoria Melhor Filme.
"Desta vez ["O Senhor dos Anéis"] ganhará. Hollywood premiará três anos de bom cinema", disse o especialista Tom O'Neil, para quem o filme levará várias estatuetas, entre elas a de Melhor Filme e Melhor Diretor para o neozelandês Peter Jackson.
Se o favoritismo se confirmar, Hollywood recompensará um dos projetos mais arriscados e caros da história do cinema, que compreendeu a filmagem de três longas simultaneamente, com um custo total de US$ 270 milhões. Será também um reconhecimento a um sucesso de público e crítica, que teve uma arrecadação total de US$ 2,8 bilhões.
Se os 5.800 membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas se negarem a dar o prêmio máximo da indústria a um filme do gênero fantástico, certamente se decidirão por um filme mais "humano", como "Sobre Meninos e Lobos" ou "Encontros e Desencontros".
Enquanto se faz contagem regressiva para o maior evento do cinema e toda Hollywood prepara seu melhor traje, os especialistas prevêem uma cerimônia cheia de "cores e com o brilho da velha Hollywood", mas sem o clima de suspense dos anos anteriores.
"Parece que está muito claro quais são os favoritos e por isso já pudemos tirar várias conclusões", disse Tim Gray, editor da revista especializada em cinema "Variety".
A surpresa poderia estar na categoria Melhor Direção, se vencer Sofia Coppola ("Encontros e Desencontros"), o que faria dela a primeira mulher a levar o prêmio; ou Fernando Meirelles ("Cidade de Deus"), que se tornaria o primeiro brasileiro a receber este Oscar.
Mas para isso, os dois terão que desbancar pesos-pesados como o próprio Jackson, o australiano Peter Weir ("Mestre dos Mares") e o veterano americano Clint Eastwood ("Sobre Meninos e Lobos").
Na categoria Melhor Atriz, tudo indica que a bela sul-africana Charlize Theron receberá a estatueta em reconhecimento à interpretação de uma assassina em série em "Monster", cujo papel exigiu dela uma série de transformações físicas pouco agradáveis.
Theron superaria, assim, a neozelandesa Keisha Castle-Hughes, de 13 anos, a atriz mais jovem a concorrer na categoria por "Encantadora de Baleias", a australiana Naomi Watts ("21 Gramas"); a veterana Diane Keaton ("Alguém Tem que Ceder") e a britânica Samantha Morton ("Terra de Sonhos").
Na categoria Melhor Ator, os olhares se voltam para Sean Penn pelo papel principal em "Sobre Meninos e Lobos". Mas Bill Murray, ovacionado pela crítica pela interpretação de um ator decadente em "Encontros e Desencontros", se anuncia como um forte concorrente.
A zebra poderá ser Johnny Depp, ganhador do Globo de Ouro por sua atuação em "Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra". Os britânicos Jude Law e Ben Kingsley parecem ser os atores menos cotados ao prêmio.
Entre os indicados a Melhor Ator Coadjuvante, Tim Robbins se destaca como favorito, embora os outros indicados - Alec Baldwin ("The Cooler") e Benicio del Toro ("21 Gramas") --também tenham sido bem recebidos pela crítica.
Até a pouco, ninguém se atrevia a duvidar que Renée Zellweger seria escolhida Melhor Atriz Coadjuvante ("Cold Mountain"). Mas nos últimos dias, o nome da iraniana Shohreh Aghdashloo ("House of Sand and Fog") tem sido muito ouvido.
Este ano, a cerimônia será transmitida com "delay" para evitar o escândalo provocado pela cantora americana Janet Jackson durante apresentação no SuperBowl, quando exibiu o seio direito.
Os organizadores dos Oscar negaram várias vezes que esta decisão seja uma forma de controle dos discursos dos vencedores, diante da conhecida língua-solta de Robbins ou Penn, fortes candidatos ao púlpito.
Em todo caso, a Academia promete uma cerimônia glamourosa, regida pelo comediante Billy Crystal, que terá o desafio de devolver o brilho da festa e, sobretudo, superar os baixos índices de audiência dos anos anteriores.
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