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29/02/2004 - 07h24

Diretor de "O Senhor dos Anéis" quer inspirar novos cineastas

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LEANDRO FORTINO
da Folha de S.Paulo, Enviado especial a Wellington

Em 1º de dezembro de 2003, dia da estréia mundial de "O Retorno do Rei", em Wellington, Nova Zelândia, Peter Jackson falou à imprensa mundial. (LF)

Pergunta - Espera ganhar?

Peter Jackson - Vou deixar os outros decidirem, não tem a ver com o que espero. O que acontece com o Oscar é que outras pessoas decidirão se você deve ganhar, e isso não me deixa muito feliz. Não é por isso que eu faço filmes.

Pergunta - Você se arrepende de alguma coisa em relação a filmar "O Senhor dos Anéis"?

Jackson - Não me arrependo de nada. Quando se é um diretor, você tenta sempre dar o melhor de si, mas sempre fica aquele pensamento: "Será que fiz tudo da melhor maneira possível?". Mas há muito tempo eu parei de pensar assim. Acho que fiz o melhor e estou satisfeito com o resultado.

Pergunta - Como foi o clima nos 16 meses de filmagem da trilogia?

Jackson - A maior preocupação foi que todos se divertissem durante o trabalho, pois sabia que não havia jeito de finalizar a obra se a equipe não estivesse gostando. Tudo deu tão certo graças ao ótimo time que tinha em mãos.

Pergunta - Como foi feita a seleção do elenco?

Jackson - Foi muito estranho no começo, pois unimos pessoas que nunca haviam trabalhado juntas antes. Preocupei-me com duas coisas: a habilidade e o talento do elenco e em saber se as pessoas eram legais, porque isso era muito importante para o trabalho.

Pergunta - Após adaptar um livro famoso e refilmar um clássico, pretende encarar algo mais pessoal?

Jackson - Tanto "O Senhor dos Anéis" quanto "King Kong" são filmes que há muito tempo eu tenho vontade de fazer. Depois de terminar "King Kong" vou descansar, mas a Nova Zelândia tem histórias excelentes e pretendo pesquisar muito. No futuro, quero voltar a ser um cineasta neozelandês, mas no momento estou fazendo filmes internacionais.

Pergunta - O que dá mais orgulho após terminar a trilogia?

Jackson - É esperar que algum dia, quando eu estiver velho e aposentado, algum cineasta chegue para mim e diga que "O Senhor dos Anéis" foi o filme que o inspirou a se tornar diretor quando era criança, porque também fui inspirado por outros filmes.

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