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11/03/2004 - 05h43

"Morna" vem de canto escravo

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da Folha de S.Paulo

Cavaquinho, piano, violão e uma voz dramática e lamuriosa. Esse é todo o material necessário para a produção da morna, estilo de música mais popular do arquipélago de Cabo Verde, ex-colônia portuguesa na África Ocidental.

Tudo começou na ilha de Boa Vista, onde, nos bares e clubes visitados por marinheiros, o canto dos escravos vindos de Angola recebeu doses desiguais do fado português, do tango argentino e da modinha brasileira.

O resultado é uma música lenta, triste e cheia de "sodade", palavra cujo significado é próximo mas diferente da "saudade" brasileira e portuguesa. No dialeto crioulo, falado em parte de Cabo Verde, o vocábulo designa, além do banzo decorrente do distanciamento da terra ou das pessoas queridas, uma tristeza cheia de esperança.

Há quem diga que a palavra "morna" deriva do verbo "to mourn" (lamentar em inglês).

Ao lado de Cesaria Evora, Ildo Lobo, Titinha, Celina Pereira, Bana, Djosinha, B. Leza (tio de Evora e autor da faixa que abre seu último CD), Travadinha, Sãozinha e Maria Alice são os mais populares cantores do país.

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