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17/09/2000
-
04h33
da Folha Online
Para o compositor Ricardo Soares, o vencedor do maior prêmio do Festival da Música Brasileira realizado pela TV Globo, a reação negativa do público por sua vitória deve ser entendida como a dificuldade de o público entender sua música: "Vejo isto como algo natural, porque a minha música não é fácil", disse, depois de ganhar o título.
Para ele, o júri teve mais tempo de ouvir a canção "Tudo Bem Meu Bem" e ser cativado. "São letras fáceis e temas difíceis", afirmou. "Trabalho essencialmente com pop-rock", disse.
Apesar da vitória, Soares mantém os pés "no chão". Sabe que, apesar de ter a oportunidade de gravar um CD pela Som Livre, só vai começar a fazer sucesso com o tempo.
"Não acho que as músicas foram pobres, como disse o organizador do festival. Não teve, realmente, músicas geniais, mas teve coisa de boa qualidade", disse o compositor, que, aos 33 anos de idade, é casado e tem um filho de 5 anos.
Para o compositor, autor de 30 músicas e outras 50 "na gaveta", poderiam ganhar -e foram fortes concorrentes no festival- "Brincos" (prêmio do júri), "Morte no Escadão" (2º lugar) e "Necessidade Básica" (não-classificada).
"A seleção inicial foi uma loteria. Concordo que o resultado possa gerar controvérsias, mas espero que os vencedores tenham projeção na mídia."
A música foi feita para Maria Inez, mulher de Soares, depois de uma briga "boba". Suas referências musicais são Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Raul Seixas e Os Mutantes.
O grande vencedor disse que pretende alavancar sua carreira com o prêmio de R$ 400 mil, mas ainda não sabe como investire o dinheiro. Seu CD, cujo título provisório é "Fortaleza da Solidão", foi baseado em uma referência muito pop, de uma história do Superman, segundo o próprio compositor, que já tem dez músicas engatilhadas, mas confirma que terá de melhorá-las.
(Carla Nascimento)
Leia mais:
Melhor música do festival é um rock pobre, diz organizador
Ouça as canções que venceram no festival da música
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"Minha música não é fácil", diz vencedor do festival
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Para o compositor Ricardo Soares, o vencedor do maior prêmio do Festival da Música Brasileira realizado pela TV Globo, a reação negativa do público por sua vitória deve ser entendida como a dificuldade de o público entender sua música: "Vejo isto como algo natural, porque a minha música não é fácil", disse, depois de ganhar o título.
Para ele, o júri teve mais tempo de ouvir a canção "Tudo Bem Meu Bem" e ser cativado. "São letras fáceis e temas difíceis", afirmou. "Trabalho essencialmente com pop-rock", disse.
Apesar da vitória, Soares mantém os pés "no chão". Sabe que, apesar de ter a oportunidade de gravar um CD pela Som Livre, só vai começar a fazer sucesso com o tempo.
"Não acho que as músicas foram pobres, como disse o organizador do festival. Não teve, realmente, músicas geniais, mas teve coisa de boa qualidade", disse o compositor, que, aos 33 anos de idade, é casado e tem um filho de 5 anos.
Para o compositor, autor de 30 músicas e outras 50 "na gaveta", poderiam ganhar -e foram fortes concorrentes no festival- "Brincos" (prêmio do júri), "Morte no Escadão" (2º lugar) e "Necessidade Básica" (não-classificada).
"A seleção inicial foi uma loteria. Concordo que o resultado possa gerar controvérsias, mas espero que os vencedores tenham projeção na mídia."
A música foi feita para Maria Inez, mulher de Soares, depois de uma briga "boba". Suas referências musicais são Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Raul Seixas e Os Mutantes.
O grande vencedor disse que pretende alavancar sua carreira com o prêmio de R$ 400 mil, mas ainda não sabe como investire o dinheiro. Seu CD, cujo título provisório é "Fortaleza da Solidão", foi baseado em uma referência muito pop, de uma história do Superman, segundo o próprio compositor, que já tem dez músicas engatilhadas, mas confirma que terá de melhorá-las.
(Carla Nascimento)
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