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18/03/2004
-
07h49
GUSTAVO FIORATTI
do Guia da Folha
O grupo Galpão não tem pai, como brinca o diretor Paulo José, referindo-se à ausência de um diretor fixo no grupo. "E eu funciono agora como um pai postiço", explica, ao falar de seu atual trabalho como convidado junto à trupe mineira. Para o festival, essa parceria apresenta "O Inspetor Geral", montagem para o clássico do ucraniano Nicolai Gógol (1809-1852), que já estreou no Rio e em BH.
O humor com que a obra expõe alguns defeitos humanos veio a calhar mesmo em tempos tão distantes da época em que a peça foi escrita, em 1836, --e o Galpão queria rir dessas condições sociais que persistem sempre ligadas à corrupção.
O protagonista chega de viagem a uma província e é recebido por engano como um inspetor do governo russo. O verdadeiro inspetor estava realmente para chegar, mas incógnito, para poder avaliar as condições do lugar. Desconfiadas, as autoridades passam a bajular o sujeito errado: Klestacov, um funcionário público, que acaba tirando proveito da situação.
A novidade da montagem fica por conta do aprofundamento que o Galpão dá a cada personagem, a cada fala. "Por isso escolhemos um texto consagrado, porque decidimos por uma boa pesquisa de personagens", diz Paulo José. O timbre das vozes dos atores foi trabalhado exaustivamente para uma divertida estilização, que é acompanhada por canções russas conhecidas, como a folclórica "Olhos Negros". A música, aliás, está sempre presente, e a luz pontua marcantemente as cenas que correm entre os cubos de um cenário multifuncional.
O INSPETOR GERAL
Texto: Nicolai Gogol
Direção: Paulo José
Dramaturgia: Cacá Brandão
Com: Antonio Edson, Chico Aníbal e Yara de Novaes
Onde: Guairão
Quando: dias 27 (21h30) e 28 (20h)
Quanto: R$ 20
Especial
Confira o que acontece no Festival de Teatro de Curitiba
Paulo José e grupo Galpão levam "O Inspetor Geral" a Curitiba
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do Guia da Folha
O grupo Galpão não tem pai, como brinca o diretor Paulo José, referindo-se à ausência de um diretor fixo no grupo. "E eu funciono agora como um pai postiço", explica, ao falar de seu atual trabalho como convidado junto à trupe mineira. Para o festival, essa parceria apresenta "O Inspetor Geral", montagem para o clássico do ucraniano Nicolai Gógol (1809-1852), que já estreou no Rio e em BH.
O humor com que a obra expõe alguns defeitos humanos veio a calhar mesmo em tempos tão distantes da época em que a peça foi escrita, em 1836, --e o Galpão queria rir dessas condições sociais que persistem sempre ligadas à corrupção.
O protagonista chega de viagem a uma província e é recebido por engano como um inspetor do governo russo. O verdadeiro inspetor estava realmente para chegar, mas incógnito, para poder avaliar as condições do lugar. Desconfiadas, as autoridades passam a bajular o sujeito errado: Klestacov, um funcionário público, que acaba tirando proveito da situação.
A novidade da montagem fica por conta do aprofundamento que o Galpão dá a cada personagem, a cada fala. "Por isso escolhemos um texto consagrado, porque decidimos por uma boa pesquisa de personagens", diz Paulo José. O timbre das vozes dos atores foi trabalhado exaustivamente para uma divertida estilização, que é acompanhada por canções russas conhecidas, como a folclórica "Olhos Negros". A música, aliás, está sempre presente, e a luz pontua marcantemente as cenas que correm entre os cubos de um cenário multifuncional.
O INSPETOR GERAL
Texto: Nicolai Gogol
Direção: Paulo José
Dramaturgia: Cacá Brandão
Com: Antonio Edson, Chico Aníbal e Yara de Novaes
Onde: Guairão
Quando: dias 27 (21h30) e 28 (20h)
Quanto: R$ 20
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