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19/03/2004 - 05h45

Lei do Fomento dá R$ 2,9 mi a 11 grupos

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da Folha de S.Paulo

Foram anunciados ontem os projetos selecionados para o quarto edital do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, relativo ao primeiro semestre de 2004.

São 11 grupos, selecionados entre 89 inscritos. O valor total da verba distribuída corresponde a cerca de R$ 2,9 milhões.

A chamada Lei do Fomento destina cerca de R$ 6 milhões às cias. teatrais de São Paulo que desenvolvam trabalhos continuados de pesquisa cênica e dramatúrgica. Foi aprovada no final de 2001, como conseqüência do movimento Arte contra a Barbárie.

Os grupos aprovados foram: XIX de Teatro (com projeto "A Residência", R$ 251,8 mil); cia. Trucks (Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação, R$ 274,3 mil); Teatro da Vertigem (Br-3 - Etapa Brasilândia, R$ 215 mil); Oficina Uzyna Uzona ("A Luta", quarta parte de "Os Sertões", R$ 335,2 mil); Cia. do Latão ("Brigadas do Teatro Dialético", R$ 265,9 mil); Núcleo Bartolomeu de Depoimentos ("Lendas Urbanas - Ou em Busca dos Mitos da Nova Era", R$ 292,5 mil); Cia. Livre ("Teatro de Arena 50 Anos -¤Cia. Livre conta Arena e Arena conta Danton", R$ 332,6 mil); Teatro União e Olho Vivo ("Um Sonho de Liberdade", R$ 206,2 mil), Cia. Nova Dança 4 ("Entremeios", R$ 292,4 mil); Cia. do Feijão ("Um Lugar Chamado Brasil - Sua História através das Almas de Suas Personagens", R$ 243,3 mil); Cia. Paidéia (Paidéia Associação Cultural, R$ 242 mil).

Destaque para o grupo XIX de Teatro, revelado há dois anos com a peça "Hysteria", no Fringe do Festival de Teatro de Curitiba.

No projeto "A Residência", o diretor Luiz Fernando Marques e elenco terão durante 13 meses residência na Vila Maria Zélia, na zona leste, a primeira vila operária da cidade. O grupo afirma que procura dilatar a relação que vem tendo com prédios históricos/comunidade desde "Hysteria". É a partir dessa vivência que pretende desenvolver o próximo, que deve estrear no início de 2005.

A comissão selecionadora do quarto edital da Lei do Fomento foi formada por: Aimar Labaki (dramaturgo), Flávio Desgranjes (professor da USP), Jefferson del Rios (crítico), Antônio Rogério Toscano (dramaturgo e coordenador da Escola Livre de Teatro de Santo André), Alexandre Matte (pesquisador) e Sebastião Milaré (Centro Cultural São Paulo).
 

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