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19/03/2004
-
06h00
da Folha de S.Paulo
O primeiro dia do Fringe, a mostra paralela do Festival de Teatro de Curitiba, começa com a única atração internacional do evento neste ano, a portuguesa Companhia Teatral de Braga, entre as seis dezenas de apresentações programadas para hoje.
O Fringe prevê a participação de 131 espetáculos. A companhia de Braga traz duas montagens. "Algumas Polaroids Explícitas", do britânico Mark Ravenhill, o mesmo de "Shopping and Fucking", terá única apresentação no Espaço Cultural Pé no Palco. Amanhã e domingo, será encenada "Da Vida de Komikaze", do russo Alexei Chipenko.
Inédito no Brasil, "Algumas Polaroids Explícitas", dirigida por Manoel Guede-Oliva, coloca em cena conflitos familiares de gerações diferentes. O texto mostra as experiências formais e estéticas de Ravenhill, consideradas demolidoras por críticos europeus. Expõe de maneira crua o compromisso (ou a falta de) social, político e amoroso.
"A peça aborda a falta de norte espiritual, de ideais na luta política e a marca da nossa sociedade consumista. O modo de pensar, a religião e as ideologias que hoje abraçam tudo tornam-se imperfeitas, pois tentam incutir a tranqüilidade ao caos existente", diz Creusa Borges, produtora responsável pela turnê brasileira.
O tom não é menos contundente em "Da Vida de Komikaze", dirigida por Rui Madeira. A peça do ex-roqueiro trata do absurdo da existência.
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Grupo português enfoca a família no Fringe
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O primeiro dia do Fringe, a mostra paralela do Festival de Teatro de Curitiba, começa com a única atração internacional do evento neste ano, a portuguesa Companhia Teatral de Braga, entre as seis dezenas de apresentações programadas para hoje.
O Fringe prevê a participação de 131 espetáculos. A companhia de Braga traz duas montagens. "Algumas Polaroids Explícitas", do britânico Mark Ravenhill, o mesmo de "Shopping and Fucking", terá única apresentação no Espaço Cultural Pé no Palco. Amanhã e domingo, será encenada "Da Vida de Komikaze", do russo Alexei Chipenko.
Inédito no Brasil, "Algumas Polaroids Explícitas", dirigida por Manoel Guede-Oliva, coloca em cena conflitos familiares de gerações diferentes. O texto mostra as experiências formais e estéticas de Ravenhill, consideradas demolidoras por críticos europeus. Expõe de maneira crua o compromisso (ou a falta de) social, político e amoroso.
"A peça aborda a falta de norte espiritual, de ideais na luta política e a marca da nossa sociedade consumista. O modo de pensar, a religião e as ideologias que hoje abraçam tudo tornam-se imperfeitas, pois tentam incutir a tranqüilidade ao caos existente", diz Creusa Borges, produtora responsável pela turnê brasileira.
O tom não é menos contundente em "Da Vida de Komikaze", dirigida por Rui Madeira. A peça do ex-roqueiro trata do absurdo da existência.
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