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19/03/2004
-
07h09
DIEGO ASSIS
da Folha de S.Paulo
A história da animação no Brasil é quase tão antiga quanto o próprio cinema brasileiro. Ainda que pouquíssimos a conheçam.
Pois é essa a missão --praticamente impossível-- de "O Mundo do Cinema Brasileiro - Cinema de Animação", que a rede Sesc-Senac de TV exibe hoje, às 20h. O documentário reúne depoimentos de alguns dos principais profissionais do ramo em atuação.
A ponta da linha do tempo da animação nacional é representada, segundo o pesquisador João Luiz Vieira, que apresenta o programa, pelas primeiras vinhetas animadas criadas por Raul Pederneiras e Luís Sá para os chamados cinejornais da época.
Outro marco histórico rapidamente citado no documentário é "Sinfonia Amazônica", 1952, de Anélio Latine, o primeiro longa-metragem de animação brasileiro e incentivador de muitos diretores que viriam a seguir.
Um desses é Walbercy Ribas, que há anos atua em animação publicitária. Ele finalizou seu primeiro longa-metragem de ficção, "O Grilo Feliz", que consumiu quase duas décadas.
Para explicar o tal "Dogma 1,99" do cinema de animação, o programa convoca Allan Sieber, quadrinista do Folhateen e autor do premiado curta "Deus É Pai", e Otto Guerra, que finaliza um longa baseado na dupla Wood & Stock, de Angeli, cartunista da Folha. Alguns dos dogmas incluem "só usar negativos vencidos" e proibir "quaisquer reuniões durante a produção do filme".
Mais acessível e tecnicamente diversificada hoje, a jornada pela animação termina com entrevistas nos bastidores do festival Anima Mundi, que revela novas promessas brazucas, como Marão e Quiá Rodrigues, entre outros.
Carlos Saldanha, ex-Anima Mundi, co-diretor de "A Era do Gelo" e indicado ao Oscar na categoria curta de animação deste ano, que o diga. Por falta de tempo, dinheiro ou de (excesso de) reuniões, também não disse. É mais uma história que terá de ficar para outro documentário. Assunto não faltará.
O MUNDO DO CINEMA BRASILEIRO - CINEMA DE ANIMAÇÃO
Quando: hoje, às 20h, na Rede SescSenac
Especial radiografa animação brasileira
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da Folha de S.Paulo
A história da animação no Brasil é quase tão antiga quanto o próprio cinema brasileiro. Ainda que pouquíssimos a conheçam.
Pois é essa a missão --praticamente impossível-- de "O Mundo do Cinema Brasileiro - Cinema de Animação", que a rede Sesc-Senac de TV exibe hoje, às 20h. O documentário reúne depoimentos de alguns dos principais profissionais do ramo em atuação.
A ponta da linha do tempo da animação nacional é representada, segundo o pesquisador João Luiz Vieira, que apresenta o programa, pelas primeiras vinhetas animadas criadas por Raul Pederneiras e Luís Sá para os chamados cinejornais da época.
Outro marco histórico rapidamente citado no documentário é "Sinfonia Amazônica", 1952, de Anélio Latine, o primeiro longa-metragem de animação brasileiro e incentivador de muitos diretores que viriam a seguir.
Um desses é Walbercy Ribas, que há anos atua em animação publicitária. Ele finalizou seu primeiro longa-metragem de ficção, "O Grilo Feliz", que consumiu quase duas décadas.
Para explicar o tal "Dogma 1,99" do cinema de animação, o programa convoca Allan Sieber, quadrinista do Folhateen e autor do premiado curta "Deus É Pai", e Otto Guerra, que finaliza um longa baseado na dupla Wood & Stock, de Angeli, cartunista da Folha. Alguns dos dogmas incluem "só usar negativos vencidos" e proibir "quaisquer reuniões durante a produção do filme".
Mais acessível e tecnicamente diversificada hoje, a jornada pela animação termina com entrevistas nos bastidores do festival Anima Mundi, que revela novas promessas brazucas, como Marão e Quiá Rodrigues, entre outros.
Carlos Saldanha, ex-Anima Mundi, co-diretor de "A Era do Gelo" e indicado ao Oscar na categoria curta de animação deste ano, que o diga. Por falta de tempo, dinheiro ou de (excesso de) reuniões, também não disse. É mais uma história que terá de ficar para outro documentário. Assunto não faltará.
O MUNDO DO CINEMA BRASILEIRO - CINEMA DE ANIMAÇÃO
Quando: hoje, às 20h, na Rede SescSenac
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