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20/03/2004 - 08h55

Intervenção discute política, amor e morte

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da Folha de S.Paulo, em Curitiba

O público é convidado a levar um objeto do seu cotidiano. A interação não é física.

Acontece na segunda parte, quando esse "bolo" de objetos servirá para discutir as relações políticas entre Oriente e Ocidente a partir de um catálogo de embalagens japonesas. "Titânio", uma produção curitibana, não é um peça de teatro, é uma intervenção que se propõe a ser diferente a cada dia, lembra o diretor Fernando Kinas. "Simples como um bom-dia", afirma.

A primeira parte se debruça sobre amor e morte segundo poemas da escritora inglesa Elizabeth Bishop e da brasileira Hilda Hilst. Na terceira parte, está a base dos trabalhos de Kinas, que gosta de provocar com a desconstrução das linguagens cênica e dramatúrgica, muitas vezes em chave de metalinguagem, como em "Carta Aberta" (1998), não-representação de "Carta ao Diretor do Teatro", do diretor francês Denis Guénoun.

"Titânio" fecha com frases sobre a história da arte do teatro, "história do mistério mundano do teatro", como diz Kinas.

A intervenção traz dois atores contracenando pela primeira vez, e Simone Spoladore e Lori Santos. Ambos já foram dirigidos por Kinas: Santos em "Carta Aberta" e "Osmo" (2000); Spoladore em "R" (1997) e "Tudo que Você Sabia Está Errado" (2001).

"É um processo de criação mais livre, diria até em forma de entropia [medida da quantidade de desordem dum sistema]", afirma o assistente de direção Fábio Salvatii, 23. "Titânio" reveza o cartaz do teatro Novelas Curitibanas até o dia 26/3 (seis apresentações).

A fotógrafa Lenise Pinheiro, o jornalista Valmir Santos e o crítico Sergio Salvia Coelho viajaram a convite da organização do FTC

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