Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/03/2004 - 19h12

Festival de Toulouse homenageia cinema brasileiro e uruguaio

Publicidade

da France Presse, em Toulouse

O Festival de Cinema Latino-Americano de Toulouse homenageia neste ano a cinematografia uruguaia e brasileira (especificamente o Cinema Novo). A cinemateca de Toulouse, no sul da França, se transformou num ponto de encontro de diretores, críticos e jornalistas latino-americanos.

"Os meios audiovisuais ocupam um lugar estratégico na política cultural do presidente Lula e uma das principais preocupações é a de aumentar as capacidades de difusão do cinema nacional e latino-americano", destacaram os organizadores do evento, Ester e Francis Saint-Dizier, ao apresentar quatro clássicos do Cinema Novo.

O público em Toulouse terá a oportunidade de assistir a quatro filmes que são ícones do Cinema Novo: "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha, "Vidas secas", de Nelson Pereira dos Santos, "Ganga Zumba", de Cacá Diegues e "Os Fuzis", de Ruy Guerra.

"O presidente Lula levou o audiovisual ao patamar de atividade estratégica do país", disse Orlando Senna, secretário do Audivisual, do Ministério da Cultura, e jurado no ano passado em Toulouse.

Segundo os especialistas, o cinema brasileiro está num auge sem precedentes, ao contrário do uruguaio, que dizem estar em risco.

"O cinema uruguaio, pequena cinematografia emergente, dispõe de uma das mais importantes e prestigiosas cinematecas da América Latina. Um fundo de apoio à produção audivisual apareceu em 1994. Se o começo foi promissor, o entusiasmo decaiu e esta jovem cinematografia está em risco hoje", declararam os organizadores do evento no editorial do número anual da revista da Associação Encontros de Cinema da América Latina de Toulouse.

A partir desta segunda-feira, a cinemateca de Toulouse exibe uma retrospectiva de obras que marcaram o cinema uruguaio nos últimos anos.

Entre os longa-metragens de ficção e documentários que serão apresentados, estão "A pesar de Treblinka", de Gerardo Stavisky (2002), "Acratas", de Virgina Martínez (1999), "Aparte", de Mario Hander (2002), "Los días con Ana", de Marcelo Bertalmío (2000), "El dirigible", de Pablo Dotta (1994), "En la puta vida", de Beatriz Flores Silva (2001), "El último Tren (loco 33)", de Diego Arzuaga (2003) e "El viaje hacia el mar", de Guillermo Casanova (2003).
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página