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23/03/2004 - 03h39

"Ficar mexendo nisso é doloroso", diz empresário da Legião Urbana

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PEDRO ALEXANDRE SANCHES
da Folha de S.Paulo

O culto a Renato Russo é, também, um assunto de negócios. Legião Urbana tem sido uma fonte constante de lucro à gravadora EMI, que criou, fez crescer e viu morrer a arte e o fetiche em torno de banda e líder. Torna-se âncora segura em tempos de crise da indústria musical, como o de agora.

O vice-presidente de marketing da EMI, André Matalon, defende a relevância artística de seus produtos póstumos: "Muitos jovens que gostam da Legião podem não ter a noção da dimensão que a banda teve e tem até hoje".

Ele defende que há ineditismo em mais um show ao vivo transformado em CD, como acontecerá no fim do mês: "Faixas como 'Angra dos Reis', 'O Reggae' e 'Quase sem Querer' jamais saíram em discos ao vivo. Não se trata de só mais um lançamento, já que tudo que a Legião fez ou tocou para nós e os fãs é muito relevante".

Rafael Borges, empresário em toda a carreira da Legião, defende os lançamentos como arqueologia. "Não dá para pensar se Renato aprovaria ou não se estivesse aqui. Se estivesse não haveria, porque seria obra em andamento. Agora é o dado histórico que é relevante, se existe um sítio arqueológico ele deve ser explorado."

Borges é o único a mirar o que pode haver de incômodo em tanta escavação. "Imagino que deve ser duro para Dado e Marcelo. Até para mim mexer nisso é doloroso. Mas é inevitável."
 

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