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24/03/2004
-
06h24
LUIZ CAVERSAN
da Folha de S.Paulo
A Sala São Paulo, templo da "alta cultura" musical de São Paulo, foi transformada, na noite de anteontem, em um grande sofá. Não um sofá qualquer, mas no sofá mais famoso da TV nacional, o da apresentadora Hebe Camargo.
O sofá da Hebe, como se sabe, já entrou para a história da TV como o aparato em que a mais longeva show-woman brasileira recebe seus convidados para entrevistas, bate-papos, desabafos, discursos políticos, marketing, enfim, entretenimento em geral.
É, e sempre foi, uma fórmula de sucesso, desde os tempos da extinta TV Record, passando pela Bandeirantes e entronizada, há quase duas décadas, no SBT de Silvio Santos --aliás, devidamente incensado pela loira no programa de segunda-feira.
O local "chique" escolhido para o evento de anteontem deveu-se a tripla comemoração: 18 anos de Hebe no SBT, 60 anos de Hebe na vida artística (rádio, disco e TV) e 75 anos de Hebe entre nós.
O que se viu, portanto, foi uma festa dita "de gala", com as mulheres --a começar por Hebe, com seus tradicionais e extravagantes vestidos e jóias-- de longo e os homens, quase todos, de smoking ou roupa escura.
Apesar de um pouco nervosa pela grandiosidade do evento, Hebe estava em casa e exercitou toda a sua tarimba em explorar, ao vivo, o humor, o inusitado e até mesmo as gafes que ela mesma comete para criar uma espécie de cumplicidade amiga com os telespectadores. Assim foi que ela riu de gargalhar ao cometer a seguinte frase, dirigida à primeira-dama do Estado, Lu Alckmin: "A gente tem muito orgulho do seu trabalho sexual. Opa, social!".
Hebe riu, a primeira-dama riu, os espectadores riram, e ficou tudo em casa.
Ou ainda esta, dirigida em tom maternal ao ministro-cantor Gilberto Gil: "Como você está magrinho! A sua filha, Preta, em compensação, está bem gordinha".
Celebridades mais ou menos célebres davam o "colorido" à platéia, e gente "de peso" do showbiz, como Rita Lee, Fernanda Montenegro ou Marilia Gabriela, testemunhou sobre a personalidade e a importância da apresentadora para a cultura nacional --"O tempo é vassalo de Hebe", asseverou Gabi.
A sempre necessária saia justa foi garantida pelo tresloucado cantor Supla, que ensaiou uma desastrada defesa da mãe prefeita diante do apresentador José Luiz Datena. Fez o sucesso de sempre.
O "momento brega chique" foi garantido pela cantora inglesa Sarah Brightman, misto de Celine Dion com Mortícia Adams, convidada especial de Hebe.
E o "momento família" ficou a cargo da cantora Maria Rita, filha de Elis Regina --que em priscas eras também freqüentou o sofá de Hebe--, exibindo-se grávida de vários meses. Teve direito a um beijinho no barrigão, para enternecimento da platéia e do telespectador, que há muitas décadas é fiel à apresentadora porque sabe que de Hebe Camargo sempre virá uma gracinha.
Sala São Paulo vira "sofá" da Hebe
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da Folha de S.Paulo
A Sala São Paulo, templo da "alta cultura" musical de São Paulo, foi transformada, na noite de anteontem, em um grande sofá. Não um sofá qualquer, mas no sofá mais famoso da TV nacional, o da apresentadora Hebe Camargo.
O sofá da Hebe, como se sabe, já entrou para a história da TV como o aparato em que a mais longeva show-woman brasileira recebe seus convidados para entrevistas, bate-papos, desabafos, discursos políticos, marketing, enfim, entretenimento em geral.
É, e sempre foi, uma fórmula de sucesso, desde os tempos da extinta TV Record, passando pela Bandeirantes e entronizada, há quase duas décadas, no SBT de Silvio Santos --aliás, devidamente incensado pela loira no programa de segunda-feira.
O local "chique" escolhido para o evento de anteontem deveu-se a tripla comemoração: 18 anos de Hebe no SBT, 60 anos de Hebe na vida artística (rádio, disco e TV) e 75 anos de Hebe entre nós.
O que se viu, portanto, foi uma festa dita "de gala", com as mulheres --a começar por Hebe, com seus tradicionais e extravagantes vestidos e jóias-- de longo e os homens, quase todos, de smoking ou roupa escura.
Apesar de um pouco nervosa pela grandiosidade do evento, Hebe estava em casa e exercitou toda a sua tarimba em explorar, ao vivo, o humor, o inusitado e até mesmo as gafes que ela mesma comete para criar uma espécie de cumplicidade amiga com os telespectadores. Assim foi que ela riu de gargalhar ao cometer a seguinte frase, dirigida à primeira-dama do Estado, Lu Alckmin: "A gente tem muito orgulho do seu trabalho sexual. Opa, social!".
Hebe riu, a primeira-dama riu, os espectadores riram, e ficou tudo em casa.
Ou ainda esta, dirigida em tom maternal ao ministro-cantor Gilberto Gil: "Como você está magrinho! A sua filha, Preta, em compensação, está bem gordinha".
Celebridades mais ou menos célebres davam o "colorido" à platéia, e gente "de peso" do showbiz, como Rita Lee, Fernanda Montenegro ou Marilia Gabriela, testemunhou sobre a personalidade e a importância da apresentadora para a cultura nacional --"O tempo é vassalo de Hebe", asseverou Gabi.
A sempre necessária saia justa foi garantida pelo tresloucado cantor Supla, que ensaiou uma desastrada defesa da mãe prefeita diante do apresentador José Luiz Datena. Fez o sucesso de sempre.
O "momento brega chique" foi garantido pela cantora inglesa Sarah Brightman, misto de Celine Dion com Mortícia Adams, convidada especial de Hebe.
E o "momento família" ficou a cargo da cantora Maria Rita, filha de Elis Regina --que em priscas eras também freqüentou o sofá de Hebe--, exibindo-se grávida de vários meses. Teve direito a um beijinho no barrigão, para enternecimento da platéia e do telespectador, que há muitas décadas é fiel à apresentadora porque sabe que de Hebe Camargo sempre virá uma gracinha.
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