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29/03/2004
-
10h40
da France Presse, em Londres
O ator Peter Ustinov, que morreu ontem, na Suíça, aos 82 anos de idade, combinou com brilhantismo durante mais de seis décadas de carreira seus talentos de ator, diretor, roteirista, dramaturgo, escritor e voluntário de obras humanitárias.
Ustinov atuou em mais de 70 filmes e escreveu romances, contos, peças de teatro e adaptações cinematográficas, conciliando a produção criativa com seu desempenho como embaixador da boa vontade do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) por mais de 30 anos.
Filho de um jornalista de origem russa e de uma pintora descendente de franceses, Peter Ustinov nasceu em Londres no dia 16 de abril de 1921 e estudou artes dramáticas no 'London Theatre Studio' antes de estrear como ator, aos 17 anos, fazendo o papel de um idoso.
Em pouco tempo ele passou a ser considerado um dos atores mais versáteis do teatro e do cinema britânico e americano.
Sua capacidade de interpretação lhe valeu uma primeira indicação ao Oscar por seu papel como o imperador romano Nero em "Quo Vadis" (1951) e duas estatuetas de melhor ator coadjuvante por "Spartacus" (1960) e "Topkapi" (1964).
Entre os filmes com os quais se destacou estão "Lola Montés" (1955), "Não Somos Anjos" (1955). Ustinov também marcou sua carreira ao interpretar no cinema o detetive belga Hércules Poirot, criado pela escritora Agatha Christie cuja obra ganhou as telas nas décadas de 70 e 80.
Suas peças de teatro, entre elas "Romanoff e Julietta" (de 1955 e filmada em 1961), foram encenadas em Londres e Nova York, e sua assinatura como diretor de cinema está em filmes como "O Vingador dos Mares" (1962) e "Lady L" (1965), com Sophia Loren e Paul Newman.
Ustinov escreveu quase todos os filmes que dirigiu e, em 1969, foi candidato a um Oscar de melhor roteiro por "Hot Millions".
Além de romances como "Krumnagel" (1971) e "Monsieur René" (1999), Ustinov encontrou tempo para escrever um ensaio histórico, "My Russia" (1983).
Nos últimos anos Ustinov apareceu ocasionalmente na televisão e no cinema. Um de seus últimos filmes foi "O Solteiro" (1999).
Em 1990, a rainha Elizabeth 2ª o nomeou cavaleiro da ordem do império britânico e, em 1993, ele recebeu a medalha do Unicef por seus serviços humanitários.
Ustinov morreu em uma clínica particular da cidade suíça de Nyon, onde morava há vários anos.
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Ator Peter Ustinov trabalhou em várias frentes ao longo da carreira
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O ator Peter Ustinov, que morreu ontem, na Suíça, aos 82 anos de idade, combinou com brilhantismo durante mais de seis décadas de carreira seus talentos de ator, diretor, roteirista, dramaturgo, escritor e voluntário de obras humanitárias.
21.mar.2003/AP |
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O ator Peter Ustinov |
Filho de um jornalista de origem russa e de uma pintora descendente de franceses, Peter Ustinov nasceu em Londres no dia 16 de abril de 1921 e estudou artes dramáticas no 'London Theatre Studio' antes de estrear como ator, aos 17 anos, fazendo o papel de um idoso.
Em pouco tempo ele passou a ser considerado um dos atores mais versáteis do teatro e do cinema britânico e americano.
Sua capacidade de interpretação lhe valeu uma primeira indicação ao Oscar por seu papel como o imperador romano Nero em "Quo Vadis" (1951) e duas estatuetas de melhor ator coadjuvante por "Spartacus" (1960) e "Topkapi" (1964).
Entre os filmes com os quais se destacou estão "Lola Montés" (1955), "Não Somos Anjos" (1955). Ustinov também marcou sua carreira ao interpretar no cinema o detetive belga Hércules Poirot, criado pela escritora Agatha Christie cuja obra ganhou as telas nas décadas de 70 e 80.
Suas peças de teatro, entre elas "Romanoff e Julietta" (de 1955 e filmada em 1961), foram encenadas em Londres e Nova York, e sua assinatura como diretor de cinema está em filmes como "O Vingador dos Mares" (1962) e "Lady L" (1965), com Sophia Loren e Paul Newman.
Ustinov escreveu quase todos os filmes que dirigiu e, em 1969, foi candidato a um Oscar de melhor roteiro por "Hot Millions".
Além de romances como "Krumnagel" (1971) e "Monsieur René" (1999), Ustinov encontrou tempo para escrever um ensaio histórico, "My Russia" (1983).
Nos últimos anos Ustinov apareceu ocasionalmente na televisão e no cinema. Um de seus últimos filmes foi "O Solteiro" (1999).
Em 1990, a rainha Elizabeth 2ª o nomeou cavaleiro da ordem do império britânico e, em 1993, ele recebeu a medalha do Unicef por seus serviços humanitários.
Ustinov morreu em uma clínica particular da cidade suíça de Nyon, onde morava há vários anos.
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