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03/04/2004 - 11h38

Em cartaz nos cinemas, "Ser e Ter" conta história de amor à educação

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RICARDO FELTRIN
Editor da Folha Online

Nenhum educador, pai ou mãe deveria deixar de assistir a "Ser e Ter", um dos mais belos e delicados documentários dos últimos anos, em cartaz nos cinemas.

O filme acompanha um ano dentro de uma escola do interior da França. O foco é uma classe específica, que tem duas turmas de idades diferentes: uma com crianças de até cinco anos; a outra com pré-adolescentes.

O elemento central da história é o professor Georges Lopez. Sua vocação de educador é um extraordinário exemplo de amor e dedicação completa à profissão. Já suas ações como mestre, filmadas no dia a dia, revelam-se um raro documento sobre a influência (positiva) do educador na formação do caráter de seres humanos em tenra idade.

As crianças, aliás, absorvem com curiosa naturalidade a presença das câmeras do diretor Nicolas Philibert, tanto na sala como na perua escolar, ou até dentro de suas casas.

"Ser e Ter" (Être et Avoir) era aguardado com ansiedade por cinéfilos brasileiros. Sua estréia mundial ocorreu em 2002, no Festival de Cannes (França).

O sucesso foi imediato, mas acabou deflagrando uma disputa judicial por direitos de imagem entre produtores do filme e o professor Lopez.

O professor considera-se um dos autores do filme. Como tal, ele reivindica uma porcentagem sobre esse lucrativo sucesso cinematográfico (2 milhões de espectadores só na França).

Já os produtores se opõem ao pedido.

Enquanto a briga continua nos tribunais, corra ao cinema para ver essa obra fantástica sobre educação e amor.
 

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