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08/04/2004 - 09h27

Próximas cenas trariam realidade a "Um Só Coração", diz autora

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da Folha Online

Se "Um Só Coração" tivesse continuidade, as próximas cenas da história seriam calcadas na realidade, segundo Maria Adelaide Amaral, co-autora da minissérie, com Alcides Nogueira. A história, que resgata o passado de São Paulo, termina nesta quinta-feira, dia 8.

A escritora e roteirista falou sobre as virtuais cenas a pedido do repórter Cassiano Elek Machado, da Folha. Há três meses no ar, "Um Só Coração" termina na São Paulo de 1954 com um "final feliz".

Segundo Maria Adelaide, Ciccillo Matarazzo (vivido por Edson Celulari) apareceria se casando com sua amante espanhola, o que, de fato, aconteceu.

Yolanda (Ana Paula Arósio) passaria os últimos anos de sua vida rodeada de artistas, como era seu desejo, e de amigos gays, que, segundo a autora, ela adorava.

Além disso, as obras do casal seriam expostas no MAC (Museu de Arte Contemporânea).

Modernistas

A história dos modernistas é outro exemplo que foge do "final feliz" reservado para a minissérie.

A morte de Oswald de Andrade seria uma das primeiras cenas da continuação virtual. Ele morreu "pobre, dramaticamente diabético e esquecido", em 1954, segundo Maria Adelaide. Oswald só foi resgatado no final dos anos 60 com a montagem de "O Rei da Vela" pelo Teatro Oficina.

Tarsila do Amaral apareceria em uma cadeira de rodas, como ela viria a morrer em 1973, recebendo a menina Ana Luísa, filha do casamento de Luís Martins com sua prima Anna Maria.

Anita Malfatti, que morreu só em 1964, surgiria em sua casa, em Diadema (SP), feliz com a retrospectiva que o Masp (Museu de Arte de São Paulo) realizou no início dos anos 60.

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