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14/04/2004 - 07h34

HQs revelam amadurecimento

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WALDOMIRO VERGUEIRO
especial para a Folha

As bancas de jornal já não são o único espaço das HQs. No Brasil e no exterior, as livrarias são hoje uma alternativa para elas. A mudança não aconteceu de repente: começou quando a concorrência entre as opções de entretenimento tirou dos quadrinhos a primazia no lazer dos jovens.

Os autores passaram a se valorizar mais, e aos editores interessou a publicação de obras para atender a públicos diferenciados. Os produtos disponíveis nas livrarias brasileiras e os lançamentos da Bienal ajudam a entender melhor esse fenômeno.

Quem gosta de temas históricos em quadrinhos dispõe de obras como "A História do Mundo em Quadrinhos: A Ascensão do Mundo Árabe e a História da África" (Jaboticaba, 99 págs., R$ 30), de Larry Gonick, que acaba de ser lançada.

Questões atuais são tratadas em livros de Joe Sacco, como "Palestina: na Faixa de Gaza" (Conrad, 160 págs., R$ 33). Obras literárias adaptadas para a linguagem das HQs também estão em títulos como "Contos em Quadros" (UFJF, 64 págs., R$ 22), com contos de brasileiros, e a versão quadrinizada de "Em Busca do Tempo Perdido", de Marcel Proust, cujo segundo volume (Jorge Zahar Editor, 52 págs., R$ 39, adaptação de Stéphane Heuet) saiu em março.

Completam esse panorama os títulos fora da produção "mainstream". A lista inclui nomes como Mutarelli ("O Dobro de Cinco", Devir), Gaiman ("Sandman", Conrad) e Maitena ("Mulheres Alteradas", Rocco).

Waldomiro Vergueiro, 47, é professor da disciplina "Oficina de leitura crítica de HQs", da ECA-USP.

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