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23/04/2004 - 17h52

Wink une peso do tecno e festa da house

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GAÍA PASSARELLI
do Guia da Folha

Natural da Filadélfia, onde vive ainda hoje, Joshua Winkleman não gosta de estar preso a um estilo, nas pistas ou em estúdio. Vegetariano, dono de um estilo de vida saudável e, até pouco tempo atrás, de longos dreadlocks brancos, esteve em destaque na metade da década de 90 graças a hits como "Don't Laugh" e "Higher State of Counsciousness" e a um talento para unir o peso do tecno ao clima festivo da house. Perfeito para a tenda Bugged Out!.

Wink está nas cabines desde a década de 80, quando, aos 13 anos, deu os primeiros passos na discotecagem. Em 1990, entrou na produção com o primeiro de uma série de hits que marcariam as pistas e sua carreira. Era "Tribal Confusion", assinado como E-Culture, parceria com o também produtor e DJ da Filadélfia King Britt. Pouco depois, eles lançariam sua própria gravadora, a Ovum Records. Mas, foi assinando com selos europeus com nomes como Size 9, Winx e Winks que o produtor teve seu maior momento. Em 1995, um período inspirado colocou Wink na história da eletrônica com uma seqüência de hinos das pistas: "Don't Laugh", "I'm Ready" e "Higher State of Consciousness", um breakbeat ácido que abusava da TB-303, espécie de bateria eletrônica que se tornou a marca registrada do DJ. Mesmo pesada, rápida e alienígena, "Higher State..." subiu ao topo das paradas pop européias, e Wink foi um dos primeiros DJs a cruzar a linha entre o underground e o mainstream. Seu primeiro álbum, "Left Above the Clouds", foi recebido com frieza pela crítica, e Wink sumiu do cenário por algum tempo. "HearHear", de 1998, o estabeleceu como um produtor talentoso e arredio a rótulos, indo da deep house ao trip hop e ao acid tecno.

Esse ecletismo transparece em seus sets. Filho do cenário norte-americano das raves e habituado a grandes pistas de todo o mundo, Wink mantém o foco principalmente em house e tecno, mas também mistura drum'n'bass e experimentações mais abusadas. O que vai apresentar no Brasil? Difícil dizer, mas certamente faixas de seu próximo disco, "20 to 20". Com alguns singles já lançados, o álbum marca uma espécie de retorno de Wink às suas raízes de acid house e à TB-303, sempre histérica e hipnótica.

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