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23/04/2004 - 17h56

Canadense cria sonoridade conceitual

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do Guia da Folha

Na primeira metade da década de 90, depois do estouro do tecno de Detroit, quando seus criadores mostraram os primeiros sinais de esgotamento, surgiu a dúvida: quem vai levar o tecno adiante? A resposta veio na forma de um inglês branco e franzino, criado no Canadá, com os ouvidos atentos ao som da "motor city". Era Richie Hawtin, o Plastikman, que encerra o Skol Beats 2004.

Hawtin começou cedo, quando descobriu que DJs como Jeff Mills estavam mudando os rumos da música em Detroit, muito perto de Windsor, ao sul do Canadá, onde vivia. Passou a viajar entre as duas cidades para ouvir música e logo, aos 17 anos, era residente de um clube em Detroit. Também não demorou para perceber que o caminho estava não só nas cabines, mas dentro dos estúdios, e, em 1990, criou a gravadora Plus 8, com o conterrâneo John Acquaviva (atração da tenda The End). Em 1993, assinou contrato com a gravadora britânica NovaMute e desde então se dedica à uma forma de tecno conceitual e inteligente.

No seu set do festival, batizado "decks, fxs, 909 and Final Scratch", Hawtin adiciona processadores de efeitos, bateria eletrônica e um sistema que permite que o DJ manipule arquivos digitais como discos de vinil. Ele mexe tanto com as faixas que seus sets são mais próximos de um live act, alternando euforia e hipnose. Obrigatório para os fãs de tecno, Hawtin explora como poucos a arte da mixagem e saberá conduzir a pista gigantesca para causar o esperado efeito catártico.

Especial
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